Com ajuda de Grécia e Petrobrás, Bovespa tem alta de 2,65%

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A aprovação do projeto de austeridade fiscal pelo Parlamento grego, condição essencial para o país receber o segundo pacote de ajuda financeira, impulsionou a alta das bolsas pelo mundo ontem. Na Bovespa, o efeito positivo foi amplificado pelo vencimento de opções sobre ações e pela expectativa de uma taxa básica de juros menor em 2013, conforme mostrou logo cedo a pesquisa Focus do Banco Central. Com isso, enquanto na Europa e nos EUA as bolsas subiram menos de 1%, o Ibovespa galgou alta de 2,65%, recuperando com vantagem

A aprovação do projeto de austeridade fiscal pelo Parlamento grego, condição essencial para o país receber o segundo pacote de ajuda financeira, impulsionou a alta das bolsas pelo mundo ontem. Na Bovespa, o efeito positivo foi amplificado pelo vencimento de opções sobre ações e pela expectativa de uma taxa básica de juros menor em 2013, conforme mostrou logo cedo a pesquisa Focus do Banco Central. Com isso, enquanto na Europa e nos EUA as bolsas subiram menos de 1%, o Ibovespa galgou alta de 2,65%, recuperando com vantagem a marca dos 65 mil pontos (65.691,53), influenciado sobretudo por Petrobrás. As ações ordinárias da petrolífera subiram 2,92%, e as preferenciais tiveram ganho ainda maior, de 3,66%, ajudadas adicionalmente pelo bom desempenho do petróleo no mercado internacional. Em Nova York, o barril do óleo superou a cotação de US$ 100, maior nível das últimas duas semanas. O giro recorde do vencimento de opções, R$ 6,3 bilhões, turbinou o movimento financeiro total da Bolsa, que atingiu R$ 13,1 bilhões.

No âmbito internacional, o ganho dos índices acionários foi contido pelas incertezas que ainda pairam sobre o destino da Grécia e também pelos comentários da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, de que a crise na região não está superada. A liberação dos recursos para os gregos ainda depende da aprovação dos países da zona do euro e do sucesso de uma operação de troca de títulos que visa reduzir o volume de dívida da Grécia nas mãos dos credores privados. Nos Estados Unidos, o Dow Jones avançou 0,57%, o S&P 500 teve alta de 0,68% e o Nasdaq, 0,95%.

O dólar ante o real atravessou o dia em baixa, apesar do fluxo negativo. E, mais uma vez, o Banco Central não fez nenhuma intervenção para segurar a moeda norte-americana, que desceu a R$ 1,7160 (-0,52%). O comportamento da moeda refletiu, em parte, o discreto recuo do dólar no exterior até o fim da tarde de ontem. Além disso, no mercado interno, alguns investidores deram continuidade ao movimento de antecipação de venda de moeda em meio a expectativas de novos ingressos de recursos no mercado.

Nos juros futuros, as taxas mais longas cederam, repercutindo informações na mídia de que o governo não pretende mexer na remuneração da caderneta de poupança este ano, de que o juro subsidiado é um empecilho à Selic menor e de que há estudos para alterar a tributação de alguns investimentos em renda fixa.

FONTE: O Estado de São Paulo

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