Crescimento econômico diminui aversão ao risco e bolsas avançam

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Indicadores econômicos positivos vindos da China, dos Estados Unidos e da Alemanha impulsionaram a confiança dos investidores, levando Wall Street e as principais bolsas da Europa a fecharem em alta. A indústria manufatureira de Nova York se expandiu em janeiro em ritmo mais rápido em relação aos últimos nove meses. Na Alemanha, a confiança do investidor alcançou alta recorde.

Indicadores econômicos positivos vindos da China, dos Estados Unidos e da Alemanha impulsionaram a confiança dos investidores, levando Wall Street e as principais bolsas da Europa a fecharem em alta.

A indústria manufatureira de Nova York se expandiu em janeiro em ritmo mais rápido em relação aos últimos nove meses. Na Alemanha, a confiança do investidor alcançou alta recorde.

Na Espanha, os juros pagos pelo governo caíram em leilão ontem, com o mercado ignorando o rebaixamento do país pela agência de classificação de risco Standard & Poor"s.

O índice S&P 500 subiu 0,36% para 1.294; o Dow Jones avançou 0,48% para 12.482; e o Nasdaq fechou em alta de 0,64% para 2.728.

Na China, dados que confirmaram a desaceleração da economia aumentaram a expectativa de adoção de uma política monetária mais frouxa para incentivar a economia local.

A economia do país confirmou os sinais de desaceleração, com crescimento anualizado de 8,9% no quarto trimestre, abaixo dos 9,1% do terceiro trimestre.

No ano, o crescimento foi de 9,2%. O desempenho foi melhor que o esperado pelos analistas, que projetavam avanço de 8,7% no quarto trimestre e de 9,2% no ano passado.

Em Londres, o índice FTSE 100 subiu 0,47%, para 5.683 pontos; em Paris, o CAC 40 ganhou 1,40%, para 3.270 pontos; em Frankfurt, o DAX avançou 1,82%, para 6.333 pontos.

Também colaborou para o otimismo do mercado a divulgação do índice ZEW de expectativas para a economia da Alemanha que subiu de -53,8 em dezembro para -21,6 em janeiro e ficou muito acima da previsão de analistas, que era de -49,5.

O cenário positivo ajudou Grécia, Hungria e Bélgica a venderem títulos de dívida ontem em leilões com forte demanda e juros mais baixos.

O Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, na sigla em inglês) vendeu a oferta integral de € 1,501 bilhão em papéis de seis meses a um rendimento médio de 0,2664% ao ano. A demanda pelos papéis foi mais de três vezes superior à oferta.

 

FONTE: Valor Econômico

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