Herdada de 2011, a inflação pesada ainda não foi vencida. Pelos cálculos da Fundação Getulio Vargas (FGV), a segunda prévia do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) foi de 0,97%. O indicador bateu o maior nível desde maio de 2011, quando ficou em 1,09%.
Herdada de 2011, a inflação pesada ainda não foi vencida. Pelos cálculos da Fundação Getulio Vargas (FGV), a segunda prévia do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) foi de 0,97%. O indicador bateu o maior nível desde maio de 2011, quando ficou em 1,09%.
Para o Banco Central, isso pode representar uma mudança no debate sobre política monetária: a dúvida no mercado financeiro é até quando a instituição cortará os juros básicos (Selic).
Segundo a FGV, o ano começa com uma inflação forte por causa de alimentos afetados pelo clima, a exemplo do tomate, que subiu 18,85% com o excesso de chuvas em regiões produtoras. O preço da educação privada no país também subiu neste início de 2012. No ensino superior, a alta foi de 2,76%; no fundamental, a elevação foi de 4,46%; o médio registrou a maior escalada, de 4,77%.
"Essa alta do IPC-S não deve afetar muito as decisões do BC", observou Alfredo Barbutti, economista da corretora BGC Liquidez. "O IPC-S é diferente do índice oficial (IPCA). Na FGV, o peso de alimentos e educação é mais elevado", explicou.
FONTE: Correio Braziliense