A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) iniciou o dia em alta, na esteira dos mercados internacionais e das boas notícias vindas da China. O Ibovespa inicia hoje seu caminho rumo aos 60 mil pontos, em um dia que promete ser bom para as companhias ligadas a commodities. Os indicadores a serem divulgados nos EUA serão observados, mas à princípio não preocupam.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) iniciou o dia em alta, na esteira dos mercados internacionais e das boas notícias vindas da China. O Ibovespa inicia hoje seu caminho rumo aos 60 mil pontos, em um dia que promete ser bom para as companhias ligadas a commodities. Os indicadores a serem divulgados nos EUA serão observados, mas à princípio não preocupam.
Às 11h21 (horário de Brasília), o Ibovespa subia 1,50%, aos 59.969,59 pontos. Em Nova York, no mercado futuro o Dow Jones subia 0,99%, S&P avançava 1,06% e o Nasdaq tinha alta de 0,95%.
Durante a madrugada, a China anunciou um superávit comercial de US$ 16,52 bilhões em dezembro do ano passado, um resultado bastante superior aos US$ 7,8 bilhões esperados pelo mercado e aos US$ 14,53 bilhões registrados em novembro. Para todo o ano de 2011, o superávit comercial diminuiu para US$ 155,14 bilhões, queda de 15,3% ante os US$ 183,1 bilhões de 2010.
Os dados da China contribuíram para o fechamento em alta das bolsas asiáticas e para o fôlego demonstrado pelo mercado europeu desde o início do dia. Nos EUA e no Brasil, o movimento se repete. "A Bolsa brasileira muito provavelmente deve abrir em alta, em função das notícias positivas na Ásia", afirmou economista Fausto Gouveia, da Legan Asset. "A importação da China, menor que o esperado, pode gerar afrouxamento monetário, o que traz ganhos para as commodities", afirmou.
Na Ásia, alguns analistas esperam que o Banco Popular da China (PBOC, o banco central chinês) corte a taxa de reservas obrigatórias dos bancos antes do Ano Novo Lunar (23 de janeiro). Neste cenário, as commodities avançam neste início de dia, o que deve se refletir em ações de blue chips importantes no Brasil, como Vale e Petrobras.
FONTE: Estadao.com