A preocupação com a crise europeia, que já foi sentida ontem, está definitivamente de volta às mesas de operações do mercado financeiro, depois do breve momento de otimismo que inaugurou 2012. Com isso, à 10h30 o dólar comercial subia 0,71%, cotado a R$ 1,842, após abrir em alta de 0,98%, a R$ 1,847.
A preocupação com a crise europeia, que já foi sentida ontem, está definitivamente de volta às mesas de operações do mercado financeiro, depois do breve momento de otimismo que inaugurou 2012. Com isso, à 10h30 o dólar comercial subia 0,71%, cotado a R$ 1,842, após abrir em alta de 0,98%, a R$ 1,847.
Desde cedo, havia nos mercados um clima de apreensão que estava associado principalmente ao leilão de títulos sobreanos da França. A operação foi concluída e o país captou o dinheiro que pretendia, quase 8 bilhões de euros. O destaque negativo é que o juro que a França terá de pagar pelo empréstimo de 10 anos ficou acima do anterior.
O contraponto é a queda no custo da parcela da dívida que tem prazo de 30 anos. Vale lembrar que a França está se esforçando para manter a sua classificação de risco AAA que está na mira da Fitch e a Standard & Poor's. Ambas colocaram o rating em observação com implicações negativas.
O dia também não é dos melhores no que se refere aos indicadores econômicos. Na Alemanha, as vendas ao varejo em novembro foram muito fracas. Ao invés da alta de 0,5% que os economistas esperavam veio uma queda de 0,9%. Na zona do euro, as encomendas à indústria tiveram uma alta, mas ela foi de 1,8% bem menor do que os 2,5% que se esperava.
A esperança para uma possível melhora ainda hoje recai sobre os EUA. A agenda prevê a divulgação de vários números do mercado de trabalho - auxílio-desemprego, vagas criadas no setor privado e demissões em grandes empresas - de atividade do setor de serviços e vendas do comércio varejista.
FONTE: Estadao.com