A expressiva melhora nos mercados internacionais levou o dólar a registrar, ontem, a maior queda em mais de dois meses. Com os investidores buscando ativos de maior risco, a moeda norte-americana fechou em baixa de 2,01%, cotada a R$ 1,831 para venda, na maior desvalorização diária desde 27 de outubro, quando a cotação recuou 2,93%.
Dados econômicos positivos levam otimismo aos mercados. Bovespa tem alta de 2,48%
A expressiva melhora nos mercados internacionais levou o dólar a registrar, ontem, a maior queda em mais de dois meses. Com os investidores buscando ativos de maior risco, a moeda norte-americana fechou em baixa de 2,01%, cotada a R$ 1,831 para venda, na maior desvalorização diária desde 27 de outubro, quando a cotação recuou 2,93%.
Com o bom humor generalizado dos mercados, o Índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, teve alta de 1,7% e os principais indicadores europeus fecharam no melhor patamar em cinco meses.
"O cenário externo hoje pareceu bem distante daqueles piores momentos do final do ano passado", afirmou o diretor de tesouraria do Banco Prosper, Jorge Knauer. Embalada pelo otimismo, a Bolsa de Valores de São Paulo fechou em alta de 2,48%, chegando aos 59.264 pontos, o nível mais elevado desde 6 de dezembro.
O apetite por risco nos mercados foi alimentado por uma série de dados mostrando força em algumas das principais economias mundiais. O setor manufatureiro dos Estados Unidos teve em dezembro a maior alta em seis meses, ao mesmo tempo em que os gastos com construção se aproximaram em novembro da máxima em um ano e meio.
Além disso, o desemprego na Alemanha atingiu no mês passado seu ponto mais baixo desde a reunificação do país, há duas décadas, enquanto o setor industrial chinês registrou crescimento em dezembro.
Na Europa, o índice FTSEurofirst 300, principal indicador das bolsas do continente, subiu 1,6% e o índice de recursos básicos STOXX Europe 600 saltou 5,31%. O movimento de compra também provocou alta nas praças de Londres (2,29%), Frankfurt (1,5%), Paris (0,72%), Milão (1,24%), Madri (0,1%) e Lisboa (1,6%).
Indústria cresce nos EUA
Um dos motivos do otimismo nos mercados foi o relatório do Instituto de Gestão do Fornecimento, apontando que o índice de atividade fabril nos Estados Unidos subiu para 53,9 em dezembro, melhor patamar desde junho.
Leituras acima de 50 indicam expansão. O índice de novas encomendas, que servem como indicador antecedente da futura atividade no setor, subiu de 56,7, em novembro, para 57,6. Já o Departamento do Comércio informou que o gasto com construção avançou 1,2%, maior nível desde junho de 2010.
FONTE: Correio Braziliense