Os investidores globais se animaram ontem com os dados sobre atividade econômica da Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos, um dia depois de a zona do euro e a China já terem divulgado números industriais melhores do que as expectativas. Nesse contexto, os leilões de títulos europeus tiveram impacto marginal sobre os mercados.
Os investidores globais se animaram ontem com os dados sobre atividade econômica da Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos, um dia depois de a zona do euro e a China já terem divulgado números industriais melhores do que as expectativas. Nesse contexto, os leilões de títulos europeus tiveram impacto marginal sobre os mercados.
E com a retomada dos negócios nas principais praças internacionais nessa terça-feira, houve estímulo para um rali de compra de ações, que garantiu firmes ganhos às bolsas asiáticas, europeias, norte-americanas e brasileira. Em Nova York, o Índice Dow Jones terminou com valorização de 1,47%; o S&P500, de 1,55%; e o Nasdaq, de 1,67%. Aqui, a Bovespa avançou 2,48% aos 59.264,87l pontos, que ampliou o ganho já acumulado neste ano para 4,42%.
Os destaques de alta foram as blue chips. Vale PNA subiu 4,09% e a ON avançou 4,45%, em dia de alta dos preços de metais básicos no mercado internacional. Petrobrás PN valorizou 4,09% e o papel ON aumentou 4,39%, beneficiados por notícias sobre produção de petróleo e novas descobertas da estatal.
Também impactado pelo otimismo com os sinais de recuperação da economia global, o dólar caiu no exterior, onde o euro voltou a ultrapassar US$ 1,30. No Brasil, a moeda norte-americana perdeu 2,14%, descendo para R$ 1,830 no balcão.
Os investidores receberam com entusiasmo a reabertura pelo Tesouro Nacional de emissão soberana de bônus em dólar Global 2021, cujo montante somou US$ 750 milhões. Essa captação é vista como referência para as empresas brasileiras avaliarem as condições do mercado a fim de, eventualmente, também lançarem captações externas no curto prazo.
Embaladas pelo avanço das Bolsas globais e dos preços de commodities, as taxas futuras de juros operaram com sinal positivo desde a abertura da sessão, que contou também um volume de negócios superior ao da véspera em razão da reabertura dos principais mercados internacionais nesta terça-feira, após os feriados de fim de ano.
No final da sessão, a taxa para janeiro de 2013 ficou em 10,06%, ante 10,02% no ajuste anterior; o vencimento para janeiro de 2014 projetou taxa de 10,51%, contra 10,44% na véspera; e o vencimento para janeiro de 2015 exibiu taxa de 10,77%, frente 10,70%.
Na parte longa da curva de juros, a taxa para janeiro de 2017 apontou 10,98%, ante 10,93% anteriormente; e para o vencimento em janeiro de 2021 subiu a 11,15%, contra 11,10%.
FONTE: O Estado de S. Paulo