Brasil recebeu crédito recorde de US$ 39 bi no 1º trimestre

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Bancos internacionais fizeram empréstimos recordes de US$ 39 bilhões ao Brasil no primeiro trimestre do ano, boa parte via centros offshore, antes das turbulências de maio provocadas pelo anuncio do Federal Reserve (BC dos EUA) de abandono gradual de sua política de enorme liquidez ao mercado.

Bancos internacionais fizeram empréstimos recordes de US$ 39 bilhões ao Brasil no primeiro trimestre do ano, boa parte via centros offshore, antes das turbulências de maio provocadas pelo anuncio do Federal Reserve (BC dos EUA) de abandono gradual de sua política de enorme liquidez ao mercado.

O Banco Internacional de Compensações (BIS) mostra que os bancos forneceram crédito de US$ 267 bilhões aos emergentes entre janeiro e março, numa alta de 8,4%. Os empréstimos para o Brasil, China e Rússia representaram 85% desse crescimento. Já os créditos para economias desenvolvidas caiu 1,5%.

“Especialmente em emergentes da Asia e América Latina, países no geral foram menos afetados pela crise financeira global”, diz o BIS em relatório sobre a atividade bancária global no primeiro trimestre.

Os créditos interbancários quase dobraram para os emergentes, alcançando US$ 199 bilhões (12%). Os financiamentos para não bancos expandiram US$ 68 bilhões (4,5% de crescimento).

Cerca da metade da expansão dos créditos para emergentes foi fornecida por bancos sediados em centros offshore. Esses recursos foram quase inteiramente absorvidos pela China e Brasil, segundo o BIS.

Como o Valor publicou em julho, a exposição dos bancos brasileiros no exterior teve expansão de quase US$ 5 bilhões no primeiro trimestre. Subiu para US$ 103,3 bilhões no fim de março, ante US$ 98,4 bilhões em dezembro de 2012. O crescimento ocorreu basicamente na Europa e nos centros "offshore" (sobretudo as ilhas Cayman).

Os bancos brasileiros passaram a ter US$ 29,6 bilhões na Europa, comparados a US$ 27,7 bilhões no fim de dezembro. Nos centros "offshore", a exposição pulou de US$ 18,3 bilhões para US$ 21,1 bilhões.

O banco dos bancos centrais mostra mais uma vez tendências divergentes no crédito para economias desenvolvidas e para emergentes no começo do ano.

Fonte: Valor Econômico 

 

 

 

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