Saúde Financeira: então, é Natal!

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Natal, réveillon, férias, viagens e muitos passeios. Os próximos dias do ano, para muitas pessoas, são de consumo e gastos. Porém, além de sugerir compras, com jeitinho e sem privar a diversão, o momento também pode ser uma oportunidade para ensinar crianças e adolescentes a lidar de maneira saudável com o dinheiro. A psicóloga clínica Monique Arantes afirma que o período de festas de final de ano pode ser ótimo para educar as crianças sobre o que realmente é importante ser consumido e sobre o valor da moeda. Para ela, é importante mostrar que uma compra é uma escolha e que abrir mão de outras coisas é essencial. "Falar de finanças com as crianças, respeitando as etapas e os limites de cada idade, ajudará na formação de adultos que terão relações mais saudáveis com o dinheiro", reforça Monique. Para o educador financeiro Richard Rytenband, os pais devem mostrar aos filhos que o dinheiro é somente um meio de troca para o acesso aos bens e serviços. Ele diz que a compulsão por compras e o desequilíbrio financeiro são comuns na vida de jovens e adultos. Por isso, a relação da família com as finanças é essencial para a educação financeira dos filhos. "A inteligência financeira dos pais é essencial. Não tem sentido tentarem ensinar algo aos filhos que eles mesmos não praticam. As crianças se espelham nos pais e tendem a imitar o que são e o que fazem", alerta Richard. Aprendendo a comprar Monique dá como dica aos pais a elaboração de uma lista de presentes com os valores aproximados. "Juntos, pais e filhos devem analisá-la, somar os gastos, ver quanto compromete do orçamento familiar. Dessa forma, as crianças e adolescentes terão noção de conceitos básicos da educação financeira", afirma. A psicóloga diz que uma ida às compras é uma chance de os pais introduzirem a importância da pesquisa de preço, da negociação conforme o tipo de pagamento, de falarem sobre parcelamento e os perigos dos juros, por exemplo. Outra orientação passada por ela é a de informar às crianças sobre as promoções que costumam acontecer depois do período de festas, como a queima de estoques. Muitos pais não receberam orientações sobre como lidar com o dinheiro, mas compreendem que é importante ensinar essa lição aos seus filhos. Para que o tema seja leve e surta efeito, são necessários alguns cuidados. Aprendizado permanente A educadora com especialização em crianças e educação financeira, Cassia D´Aquino, alerta que a educação financeira deve ser algo permanente e diz que os pais confundem muito esse processo de longo prazo com a quantidade de informação passada aos pequenos. "Se você antecipa informações e fases para falar de investimento, por exemplo, você terá uma criança profundamente entediada durante as conversas com os pais ou uma criança que mais lembra um adulto. A infância é um período para desenvolver potencialidades", analisa a especialista. Segundo Cassia, crianças precisam olhar para o tema que o pai quer apresentar, seja artes ou educação financeira, de maneira simples. Para ela, puxar demais os assuntos queima etapas e não gera ensinamentos. "Insistir dessa forma ainda pode abrir brecha para que a criança, mais tarde, faça exatamente o contrário de tudo que a educação financeira preconiza, como um ato de aversão ao tema", diz a especialista. A psicóloga Monique diz que as crianças precisam entender aos poucos que os acordos que envolvem dinheiro são resultados de escolhas. "Tudo que se compra é fruto de uma escolha. Os pais devem ajudar a criança a entender o que a motiva e, ainda, saber que dizer não é uma escolha legítima", afirma a psicóloga

Natal, réveillon, férias, viagens e muitos passeios. Os próximos dias do ano, para muitas pessoas, são de consumo e gastos. Porém, além de sugerir compras, com jeitinho e sem privar a diversão, o momento também pode ser uma oportunidade para ensinar crianças e adolescentes a lidar de maneira saudável com o dinheiro.

A psicóloga clínica Monique Arantes afirma que o período de festas de final de ano pode ser ótimo para educar as crianças sobre o que realmente é importante ser consumido e sobre o valor da moeda. Para ela, é importante mostrar que uma compra é uma escolha e que abrir mão de outras coisas é essencial. “Falar de finanças com as crianças, respeitando as etapas e os limites de cada idade, ajudará na formação de adultos que terão relações mais saudáveis com o dinheiro”, reforça Monique.

Para o educador financeiro Richard Rytenband, os pais devem mostrar aos filhos que o dinheiro é somente um meio de troca para o acesso aos bens e serviços. Ele diz que a compulsão por compras e o desequilíbrio financeiro são comuns na vida de jovens e adultos. Por isso, a relação da família com as finanças é essencial para a educação financeira dos filhos. "A inteligência financeira dos pais é essencial. Não tem sentido tentarem ensinar algo aos filhos que eles mesmos não praticam. As crianças se espelham nos pais e tendem a imitar o que são e o que fazem", alerta Richard.

Aprendendo a comprar

Monique dá como dica aos pais a elaboração de uma lista de presentes com os valores aproximados. “Juntos, pais e filhos devem analisá-la, somar os gastos, ver quanto compromete do orçamento familiar. Dessa forma, as crianças e adolescentes terão noção de conceitos básicos da educação financeira”, afirma.

A psicóloga diz que uma ida às compras é uma chance de os pais introduzirem a importância da pesquisa de preço, da negociação conforme o tipo de pagamento, de falarem sobre parcelamento e os perigos dos juros, por exemplo. Outra orientação passada por ela é a de informar às crianças sobre as promoções que costumam acontecer depois do período de festas, como a queima de estoques.

Muitos pais não receberam orientações sobre como lidar com o dinheiro, mas compreendem que é importante ensinar essa lição aos seus filhos. Para que o tema seja leve e surta efeito, são necessários alguns cuidados.

Aprendizado permanente

A educadora com especialização em crianças e educação financeira, Cassia D´Aquino, alerta que a educação financeira deve ser algo permanente e diz que os pais confundem muito esse processo de longo prazo com a quantidade de informação passada aos pequenos. “Se você antecipa informações e fases para falar de investimento, por exemplo, você terá uma criança profundamente entediada durante as conversas com os pais ou uma criança que mais lembra um adulto. A infância é um período para desenvolver potencialidades”, analisa a especialista.

Segundo Cassia, crianças precisam olhar para o tema que o pai quer apresentar, seja artes ou educação financeira, de maneira simples. Para ela, puxar demais os assuntos queima etapas e não gera ensinamentos. “Insistir dessa forma ainda pode abrir brecha para que a criança, mais tarde, faça exatamente o contrário de tudo que a educação financeira preconiza, como um ato de aversão ao tema”, diz a especialista.

A psicóloga Monique diz que as crianças precisam entender aos poucos que os acordos que envolvem dinheiro são resultados de escolhas. “Tudo que se compra é fruto de uma escolha. Os pais devem ajudar a criança a entender o que a motiva e, ainda, saber que dizer não é uma escolha legítima”, afirma a psicóloga

FONTE: Previ

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