O BANCO DO BRASIL provou da experiência de atuar no varejo em outro país e agora quer ampliar a presença na Argentina. No país vizinho, onde controla o Patagonia, a intenção é ser a terceira maior instituição financeira do país e para alcançar esse objetivo já desenvolveu um plano estratégico que inclui abertura de novas agências e não descarta operar seguros no país vizinho. A compra do Patagonia ocorreu em abril de 2010. Atualmente, o banco público brasileiro possui 59% do capital da instituição financeira, que está presente em todos os estados argentinos. "Escolhemos a Argentina por conta da relação comercial entre os dois países", afirmou o vice-presidente do banco argentino, João Carlos Nobrega Pecego, que anteriormente respondia pela única agência do BB no país vizinho. Quando ocorreu essa transação, o Patagonia estava na 11ª no ranking de maiores bancos argentinos. De lá para cá, ganhou duas posições. O objetivo para os próximos anos é tornar o banco mais relevante e chegar ao terceiro lugar. A instituição possui hoje 170 agências, sendo 14 abertas em 2012, e deve abrir entre dez e 15 por ano até 2015. De resultados para o BB, a área internacional vem crescendo desde 2009, quando foi tomada a decisão de expansão. Na ocasião, a participação das operações fora do Brasil era de apenas 1%, hoje é de 7%, sendo 2% apenas do Patagonia. "Estamos aprendendo a ter um banco no exterior", afirmou o executivo. Essa experiência pode se repetir em outros locais. Segundo Pecego, é importante ter um parceiro local ao entrar em um novo mercado - no caso do Patagonia, os antigos controladores ainda possuem participação. Ao assumir o Patagonia, o BB percebeu a falta de uma área corporate, especializada no relacionamento com as grandes empresas. Esse departamento foi criado em setembro do ano passado com cerca de 140 grupos empresariais - a maior parte empresas brasileiras ou multinacionais em que as decisões financeiras para a América do Sul estão concentradas no Brasil -, mas agora o número de empresas já chega a 170. "Grande parte do gerenciamento de caixa dessas empresas começa a migrar para o Patagonia", afirmou o executivo. A estimativa é que cerca de um terço desses grandes clientes já transferiu a folha de pagamento dos funcionários para o Patagonia, fazendo com que o banco ganhasse ao menos 25 mil novos correntistas pessoas físicas. Para eles, foi criado um novo leque de cartões de crédito, com produtos destinados ao público de maior renda. Pecego afirmou ainda que será avaliado a viabilidade do Patagonia ter uma operação de seguro própria a hoje o banco atua apenas como distribuidor de produtos de seguro. "Estamos estudando fazer isso. E talvez não só na Argentina. Podemos desenvolver essa atividade em outros países da América do Sul", explicou.
O BANCO DO BRASIL provou da experiência de atuar no varejo em outro país e agora quer ampliar a presença na Argentina. No país vizinho, onde controla o Patagonia, a intenção é ser a terceira maior instituição financeira do país e para alcançar esse objetivo já desenvolveu um plano estratégico que inclui abertura de novas agências e não descarta operar seguros no país vizinho.
A compra do Patagonia ocorreu em abril de 2010. Atualmente, o banco público brasileiro possui 59% do capital da instituição financeira, que está presente em todos os estados argentinos. "Escolhemos a Argentina por conta da relação comercial entre os dois países", afirmou o vice-presidente do banco argentino, João Carlos Nobrega Pecego, que anteriormente respondia pela única agência do BB no país vizinho.
Quando ocorreu essa transação, o Patagonia estava na 11ª no ranking de maiores bancos argentinos. De lá para cá, ganhou duas posições. O objetivo para os próximos anos é tornar o banco mais relevante e chegar ao terceiro lugar. A instituição possui hoje 170 agências, sendo 14 abertas em 2012, e deve abrir entre dez e 15 por ano até 2015.
De resultados para o BB, a área internacional vem crescendo desde 2009, quando foi tomada a decisão de expansão. Na ocasião, a participação das operações fora do Brasil era de apenas 1%, hoje é de 7%, sendo 2% apenas do Patagonia.
"Estamos aprendendo a ter um banco no exterior", afirmou o executivo. Essa experiência pode se repetir em outros locais. Segundo Pecego, é importante ter um parceiro local ao entrar em um novo mercado - no caso do Patagonia, os antigos controladores ainda possuem participação.
Ao assumir o Patagonia, o BB percebeu a falta de uma área corporate, especializada no relacionamento com as grandes empresas. Esse departamento foi criado em setembro do ano passado com cerca de 140 grupos empresariais - a maior parte empresas brasileiras ou multinacionais em que as decisões financeiras para a América do Sul estão concentradas no Brasil -, mas agora o número de empresas já chega a 170.
"Grande parte do gerenciamento de caixa dessas empresas começa a migrar para o Patagonia", afirmou o executivo.
A estimativa é que cerca de um terço desses grandes clientes já transferiu a folha de pagamento dos funcionários para o Patagonia, fazendo com que o banco ganhasse ao menos 25 mil novos correntistas pessoas físicas. Para eles, foi criado um novo leque de cartões de crédito, com produtos destinados ao público de maior renda.
Pecego afirmou ainda que será avaliado a viabilidade do Patagonia ter uma operação de seguro própria a hoje o banco atua apenas como distribuidor de produtos de seguro. "Estamos estudando fazer isso. E talvez não só na Argentina. Podemos desenvolver essa atividade em outros países da América do Sul", explicou.
FONTE: Brasil Econômico