Belo Horizonte - Ao se pensar nos médicos especialistas que devem constar da lista de consultas e checapes periódicos, é fácil lembrar do cardiologista, do ginecologista ou mesmo de um clínico geral. Dificilmente alguém incluiria um pneumologista, mesmo com um histórico de tabagismo ou de dificuldades respiratórias. O universo de enfermidades com as quais a especialidade lida é grande, desde pneumonia até câncer de pulmão, passando pela tuberculose. Mas duas doenças em especial - a asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) - têm um impacto na população que é constantemente subestimado. Dados do Ministério da Saúde (MS) indicam que, no Brasil, a asma mata cerca de 2,5 mil pessoas por ano, ou seis por dia. Já a DPOC é responsável por aproximadamente 40 mil óbitos anualmente, o equivalente a quatro pacientes por hora. De acordo com o pneumologista Renato Maciel, que presidiu o Congresso Brasileiro de Pneumologia e Tisiologia, realizado em Belo Horizonte, no começo deste mês, a asma é uma doença inflamatória das vias aéreas que acomete cerca de 20 milhões de brasileiros, uma prevalência de 10% da população. Porém, os pacientes, em geral, consideram a doença pouco grave: apenas 20% a 30% deles seguem o tratamento corretamente. "Metade dos casos de asma é leve e, por isso, as pessoas nem sequer vão ao médico e a confundem com outras doenças, como a bronquite. Nas crises, têm que ir ao pronto-socorro, com tosse, falta de ar e expectoração. Os asmáticos moderados ou graves precisam ter acesso frequente e facilitado ao médico e ao medicamento. As complicações podem ser prevenidas desde que haja um tratamento constante", explica o pneumologista. FONTE: Correio Braziliense
Belo Horizonte — Ao se pensar nos médicos especialistas que devem constar da lista de consultas e checapes periódicos, é fácil lembrar do cardiologista, do ginecologista ou mesmo de um clínico geral. Dificilmente alguém incluiria um pneumologista, mesmo com um histórico de tabagismo ou de dificuldades respiratórias. O universo de enfermidades com as quais a especialidade lida é grande, desde pneumonia até câncer de pulmão, passando pela tuberculose. Mas duas doenças em especial — a asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) — têm um impacto na população que é constantemente subestimado. Dados do Ministério da Saúde (MS) indicam que, no Brasil, a asma mata cerca de 2,5 mil pessoas por ano, ou seis por dia. Já a DPOC é responsável por aproximadamente 40 mil óbitos anualmente, o equivalente a quatro pacientes por hora.
De acordo com o pneumologista Renato Maciel, que presidiu o Congresso Brasileiro de Pneumologia e Tisiologia, realizado em Belo Horizonte, no começo deste mês, a asma é uma doença inflamatória das vias aéreas que acomete cerca de 20 milhões de brasileiros, uma prevalência de 10% da população. Porém, os pacientes, em geral, consideram a doença pouco grave: apenas 20% a 30% deles seguem o tratamento corretamente. “Metade dos casos de asma é leve e, por isso, as pessoas nem sequer vão ao médico e a confundem com outras doenças, como a bronquite. Nas crises, têm que ir ao pronto-socorro, com tosse, falta de ar e expectoração. Os asmáticos moderados ou graves precisam ter acesso frequente e facilitado ao médico e ao medicamento. As complicações podem ser prevenidas desde que haja um tratamento constante”, explica o pneumologista.
FONTE: Correio Braziliense