O tratamento inicial para a epilepsia é feito com medicamentos capazes de suprimir as crises convulsivas. Se ele falha, pode-se partir para uma intervenção cirúrgica, com chances, porém, de comprometer funções essenciais, como a fala, a memória ou o raciocínio. Em busca da supressão das crises entre indivíduos nessas condições, grupos de cientistas presentes na 66ª Reunião Científica Anual da Sociedade Americana de Epilepsia, que termina hoje, apresentaram técnicas com grande potencial de aplicação em seres humanos. Um dos resultados mais esperados traz dados de pacientes implantados com eletrodos no cérebro e na região torácica por mais de cinco anos. Quase 70% deles apresentaram uma redução de pelo menos 50% na frequência de convulsões durante o período. Os primeiros testes de estimulação do núcleo anterior do tálamo para epilepsia (Sante, em inglês) ocorreram em 2005. Já nos primeiros três meses, percebeu-se uma redução de 40,4% das convulsões em pacientes que receberam a estimulação. Todos os 110 participantes foram implantados com o mecanismo, sendo que o grupo controle não recebeu qualquer estímulo oriundo do dispositivo. Nesse segundo, o índice de redução foi de 14,5%. Dois anos após a implantação, as convulsões foram reduzidas em 56% e 14 pacientes relataram a supressão completa das crises por pelo menos seis meses.
O tratamento inicial para a epilepsia é feito com medicamentos capazes de suprimir as crises convulsivas. Se ele falha, pode-se partir para uma intervenção cirúrgica, com chances, porém, de comprometer funções essenciais, como a fala, a memória ou o raciocínio. Em busca da supressão das crises entre indivíduos nessas condições, grupos de cientistas presentes na 66ª Reunião Científica Anual da Sociedade Americana de Epilepsia, que termina hoje, apresentaram técnicas com grande potencial de aplicação em seres humanos. Um dos resultados mais esperados traz dados de pacientes implantados com eletrodos no cérebro e na região torácica por mais de cinco anos. Quase 70% deles apresentaram uma redução de pelo menos 50% na frequência de convulsões durante o período.
Os primeiros testes de estimulação do núcleo anterior do tálamo para epilepsia (Sante, em inglês) ocorreram em 2005. Já nos primeiros três meses, percebeu-se uma redução de 40,4% das convulsões em pacientes que receberam a estimulação. Todos os 110 participantes foram implantados com o mecanismo, sendo que o grupo controle não recebeu qualquer estímulo oriundo do dispositivo. Nesse segundo, o índice de redução foi de 14,5%. Dois anos após a implantação, as convulsões foram reduzidas em 56% e 14 pacientes relataram a supressão completa das crises por pelo menos seis meses.
FONTE: Correio Braziliense