Despesas com planos aumentarão até 45%

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O crescimento da população brasileira - embora a taxas inferiores que as do passado - e, sobretudo, o envelhecimento dos trabalhadores vão elevar para até R$ 87,6 bilhões ao ano os gastos com planos de saúde em 2030, conforme pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Será um aumento máximo de 45% em apenas duas décadas. Em 2010, os brasileiros desembolsaram R$ 59,2 bilhões. Segundo o superintendente executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, essas estimativas são conservadoras, pois o estudo não levou em conta a inflação do período e os constantes aumentos de custos das operadoras. Ele ressaltou que o trabalho, apresentado no seminário "Projeções do custo do envelhecimento no Brasil", na Federação do Comércio de São Paulo (FecomercioSP), considerou dois cenários para a projeção de despesas dos conveniados: o efeito demográfico puro e o número de internações da população entre 60 e 69 anos, que é o dobro da registrada entre os que têm 40 e 49 anos. Ao usar como referência apenas uma amostra de operadoras de planos individuais e a extrapolando para o conjunto de todo o mercado, o IESS constatou que as despesas baterão em R$ 83,1 bilhões em 2030, saltando para R$ 104,7 bilhões em 2050. Em outra simulação, envolvendo as empresas de autogestão, os gastos alcançarão R$ 87,6 bilhões em 2030 e R$ 117,5 bilhões em 2050. "O fato de a população envelhecer não é ruim para o negócio de saúde suplementar. Se houver equilíbrio financeiro entre o que se gasta e os valores recebidos pelas operadoras, estamos falando de um mercado muito significativo", disse Carneiro. Não por outro motivo, destacou o executivo do IESS, as grandes corporações globais do setor estão de olho no Brasil. Em outubro, o grupo norte-americano United Health assumiu o controle acionário da Amil, a maior empresa de medicina em grupo do país, por mais de R$ 10 bilhões. Já o fundo de investimentos KKR, também dos Estados Unidos, está negociando a compra da Golden Cross por R$ 1,1 bilhão. Para Carneiro, as oportunidades são muitas. Mas há riscos no desequilíbrio entre os valores cobrados pelos convênios e as despesas com os usuários. Com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IESS informou que o Brasil tinha, em 2010, 190,8 milhões de habitantes, dos quais 11% idosos. Em 2030, o total de pessoas com mais de 60 anos chegará a 19% (40,5 milhões) de 216,4 milhões.

O crescimento da população brasileira - embora a taxas inferiores que as do passado - e, sobretudo, o envelhecimento dos trabalhadores vão elevar para até R$ 87,6 bilhões ao ano os gastos com planos de saúde em 2030, conforme pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Será um aumento máximo de 45% em apenas duas décadas. Em 2010, os brasileiros desembolsaram R$ 59,2 bilhões.
Segundo o superintendente executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, essas estimativas são conservadoras, pois o estudo não levou em conta a inflação do período e os constantes aumentos de custos das operadoras. Ele ressaltou que o trabalho, apresentado no seminário "Projeções do custo do envelhecimento no Brasil", na Federação do Comércio de São Paulo (FecomercioSP), considerou dois cenários para a projeção de despesas dos conveniados: o efeito demográfico puro e o número de internações da população entre 60 e 69 anos, que é o dobro da registrada entre os que têm 40 e 49 anos.

Ao usar como referência apenas uma amostra de operadoras de planos individuais e a extrapolando para o conjunto de todo o mercado, o IESS constatou que as despesas baterão em R$ 83,1 bilhões em 2030, saltando para R$ 104,7 bilhões em 2050. Em outra simulação, envolvendo as empresas de autogestão, os gastos alcançarão R$ 87,6 bilhões em 2030 e R$ 117,5 bilhões em 2050. "O fato de a população envelhecer não é ruim para o negócio de saúde suplementar. Se houver equilíbrio financeiro entre o que se gasta e os valores recebidos pelas operadoras, estamos falando de um mercado muito significativo", disse Carneiro.

Não por outro motivo, destacou o executivo do IESS, as grandes corporações globais do setor estão de olho no Brasil. Em outubro, o grupo norte-americano United Health assumiu o controle acionário da Amil, a maior empresa de medicina em grupo do país, por mais de R$ 10 bilhões. Já o fundo de investimentos KKR, também dos Estados Unidos, está negociando a compra da Golden Cross por R$ 1,1 bilhão. Para Carneiro, as oportunidades são muitas. Mas há riscos no desequilíbrio entre os valores cobrados pelos convênios e as despesas com os usuários.

Com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IESS informou que o Brasil tinha, em 2010, 190,8 milhões de habitantes, dos quais 11% idosos. Em 2030, o total de pessoas com mais de 60 anos chegará a 19% (40,5 milhões) de 216,4 milhões.

FONTE: Correio Braziliense

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