RIO - Um estilo de vida ativo ajuda a preservar a massa cinzenta do cérebro de adultos e pode reduzir a demência e o mal de Alzheimer, de acordo com estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. A pesquisa foi realizada através da análise da estrutura do cérebro de 876 adultos, com média de 78 anos de idade. - Nós tivemos 20 anos de dados clínicos sobre o grupo, incluindo índice de massa corporal e hábitos de vida - explica Cyrus Raji, um dos autores do estudo. - Nós tiramos nossos pacientes de quatro locais em todo o país e fomos capazes de avaliar a produção de energia na forma de quilocalorias por semana. Depois de controlar idade, tamanho de cabeça, disfunção cognitiva, sexo, índice de massa corporal e educação, os pesquisadores encontraram uma forte associação entre a produção de energia e volume de substância cinzenta em áreas do cérebros. O maior gasto calórico foi relacionado a maiores tamanhos nos lóbulos frontal, temporal e parietal, incluindo o hipocampo, o cíngulo posterior e os gânglios basais. - A massa cinzenta inclui neurônios que funcionam na cognição - explica Raji. - As áreas do cérebro que se beneficiam de um estilo de vida ativo são as que consomem mais energia e, aos mesmo tempo, são muito sensíveis a danos. A demência atinge mais de 35 milhões de pessoas ao redor do mundo vivem com a doença, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), e o número deve dobrar até 2030. O mal de Alzheimer é a maior causa para o problema e, atualmente, não tem cura. Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/saude/um-estilo-de-vida-ativo-pode-desacelerar-mal-de-alzheimer-6811027#ixzz2DQCT72v6 © 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.
RIO - Um estilo de vida ativo ajuda a preservar a massa cinzenta do cérebro de adultos e pode reduzir a demência e o mal de Alzheimer, de acordo com estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. A pesquisa foi realizada através da análise da estrutura do cérebro de 876 adultos, com média de 78 anos de idade.
Nós tivemos 20 anos de dados clínicos sobre o grupo, incluindo índice de massa corporal e hábitos de vida — explica Cyrus Raji, um dos autores do estudo. — Nós tiramos nossos pacientes de quatro locais em todo o país e fomos capazes de avaliar a produção de energia na forma de quilocalorias por semana.
Depois de controlar idade, tamanho de cabeça, disfunção cognitiva, sexo, índice de massa corporal e educação, os pesquisadores encontraram uma forte associação entre a produção de energia e volume de substância cinzenta em áreas do cérebros. O maior gasto calórico foi relacionado a maiores tamanhos nos lóbulos frontal, temporal e parietal, incluindo o hipocampo, o cíngulo posterior e os gânglios basais.
A massa cinzenta inclui neurônios que funcionam na cognição — explica Raji. — As áreas do cérebro que se beneficiam de um estilo de vida ativo são as que consomem mais energia e, aos mesmo tempo, são muito sensíveis a danos.
A demência atinge mais de 35 milhões de pessoas ao redor do mundo vivem com a doença, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), e o número deve dobrar até 2030. O mal de Alzheimer é a maior causa para o problema e, atualmente, não tem cura.
FONTE: O Globo