Não é segredo para ninguém: ao resolver disputai- mercado, a Caixa vai ficar cada vez mais parecida com o BANCO DO BRASIL. "E um concorrente como qualquer outro", diz o presidente da Caixa, Jorge Hereda. Ao tentar galgar posições no mercado, o executivo afirma que não vai eleger um alvo específico, mas também não pode se dar ao luxo de eleger um adversário "café com leite". De maneira geral, no entanto, o BB é uma instituição mais sofisticada do que a Caixa. Apesar de sofrer influência do governo, que ainda é o principal acionista, o banco tem de prestar contas ao mercado e aos acionistas, já que tem capital aberto - a recente política de corte juros foi acompanhada por uma desavalorizaçâo das ações da instituição. Segundo Luis Miguel Santacreu, analista de bancos da Austin Rating, o BB já tem uma presença relevante inclusive no exterior. "Acho que a Caixa é uma terceira via para o governo federal para a presença no setor bancário, que já se mostrou frutífera com o BANCO DO BRASIL e o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)." Ao se aproximar do estilo do BB de adminsitração, a Caixa não ficará totalmente livre das amarras de seu passado. Embora tenha 70% do setor de crédito imobiliário no País por causa da influência do governo, alguns serviços sociais feitos pelo banco não combinam com um direcionamento totalmente voltado à rentabilidade. Uma dessas obrigações é o pagamento do Bolsa Família a cerca de 13 milhões de brasileiros. Hereda admite que esta é uma operação que, embora seja remunerada, nunca vai dar o mesmo lucro do que os produtos tradiconais do banco, como conta-cor- rente ou financiamentos. No fim das contas, Hereda admite que, por mais que se aproxime da concorrência, a Caixa nunca poderá ter uma mentalidade 100% de mercado. "Estamos preocupados com a eficiência, mas nunca poderemos ser exatamente igual aos outros. Há serviços sociais que precisam ser prestados."
Não é segredo para ninguém: ao resolver disputai- mercado, a Caixa vai ficar cada vez mais parecida com o BANCO DO BRASIL. "E um concorrente como qualquer outro", diz o presidente da Caixa, Jorge Hereda. Ao tentar galgar posições no mercado, o executivo afirma que não vai eleger um alvo específico, mas também não pode se dar ao luxo de eleger um adversário "café com leite".
De maneira geral, no entanto, o BB é uma instituição mais sofisticada do que a Caixa. Apesar de sofrer influência do governo, que ainda é o principal acionista, o banco tem de prestar contas ao mercado e aos acionistas, já que tem capital aberto - a recente política de corte juros foi acompanhada por uma desavalorizaçâo das ações da instituição.
Segundo Luis Miguel Santacreu, analista de bancos da Austin Rating, o BB já tem uma presença relevante inclusive no exterior. "Acho que a Caixa é uma terceira via para o governo federal para a presença no setor bancário, que já se mostrou frutífera com o BANCO DO BRASIL e o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)."
Ao se aproximar do estilo do BB de adminsitração, a Caixa não ficará totalmente livre das amarras de seu passado. Embora tenha 70% do setor de crédito imobiliário no País por causa da influência do governo, alguns serviços sociais feitos pelo banco não combinam com um direcionamento totalmente voltado à rentabilidade.
Uma dessas obrigações é o pagamento do Bolsa Família a cerca de 13 milhões de brasileiros. Hereda admite que esta é uma operação que, embora seja remunerada, nunca vai dar o mesmo lucro do que os produtos tradiconais do banco, como conta-cor- rente ou financiamentos.
No fim das contas, Hereda admite que, por mais que se aproxime da concorrência, a Caixa nunca poderá ter uma mentalidade 100% de mercado. "Estamos preocupados com a eficiência, mas nunca poderemos ser exatamente igual aos outros. Há serviços sociais que precisam ser prestados."
FONTE: O Estado de S. Paulo