Sensores captam pensamentos por meio de movimentos da garganta

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Autor da pesquisa, Charles Jorgensen usa a tecnologia da fala subvocal: a intenção é desenvolver sensores mais discretos Imagine uma conversa sem mexer os lábios, emitir qualquer tipo de som ou fazer leituras corporais. Você constrói frases em pensamento, faz leves movimentos com a garganta e a mensagem chega à outra pessoa. Quase uma telepatia, mas sem nada de parapsicologia ou explicações sobrenaturais. Pesquisa de reconhecimento de fala subvocal liderada pelo pesquisador Charles Jorgensen, da Nasa, agência espacial americana, conseguiu desenvolver um mecanismo tecnológico capaz de reconhecer os padrões da atividade elétrica do músculo da garganta e, assim, prever o tipo de som que seria liberado mesmo que a palavra não seja vocalizada. Quando um indivíduo está conversando com outra pessoa, o cérebro manda um sinal para os músculos que controlam as cordas vocais e a língua. Esses sinais, por sua vez, mandam uma informação que corresponde às palavras escutadas e são transmitidos pelo cérebro humano mesmo quando a boca está fechada. O especialista em neuroengenharia da Nasa conseguiu desenvolver uma forma para capturar esses sinais ainda que o movimento da garganta seja extremamente sutil. O sistema para computadorizar o silêncio humano ficou conhecido por fala subvocal.

Autor da pesquisa, Charles Jorgensen usa a tecnologia da fala subvocal: a intenção é desenvolver sensores mais discretos (Dominic Hart/Nasa/Ames Research Cente)  
Autor da pesquisa, Charles Jorgensen usa a tecnologia da fala subvocal: a intenção é desenvolver sensores mais discretos


Imagine uma conversa sem mexer os lábios, emitir qualquer tipo de som ou fazer leituras corporais. Você constrói frases em pensamento, faz leves movimentos com a garganta e a mensagem chega à outra pessoa. Quase uma telepatia, mas sem nada de parapsicologia ou explicações sobrenaturais. Pesquisa de reconhecimento de fala subvocal liderada pelo pesquisador Charles Jorgensen, da Nasa, agência espacial americana, conseguiu desenvolver um mecanismo tecnológico capaz de reconhecer os padrões da atividade elétrica do músculo da garganta e, assim, prever o tipo de som que seria liberado mesmo que a palavra não seja vocalizada.

Quando um indivíduo está conversando com outra pessoa, o cérebro manda um sinal para os músculos que controlam as cordas vocais e a língua. Esses sinais, por sua vez, mandam uma informação que corresponde às palavras escutadas e são transmitidos pelo cérebro humano mesmo quando a boca está fechada. O especialista em neuroengenharia da Nasa conseguiu desenvolver uma forma para capturar esses sinais ainda que o movimento da garganta seja extremamente sutil. O sistema para computadorizar o silêncio humano ficou conhecido por fala subvocal.

FONTE: Correio Braziliense

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