Entre as diversas atividades da I Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho (Sipat) unificada do Banco do Brasil, merece destaque a mesa redonda `Saúde do Trabalhador Bancário´, que contará com a participação do psicólogo Vitor Barros Rego, coordenador do projeto Clínica do Trabalho do Sindicato dos Bancários de Brasília em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), Henio Braga Junior (Cassi-DF) e Lia Mara F. P. Knebel (SESMT-DF). O debate será realizado no auditório do 20º andar do Edifício Sede III, a partir das 15h. Vitor Barros é autor do livro `Adoecimento Psíquico no Trabalho Bancário: da prestação de serviços à (de)pressão por vendas´. A obra revela os bastidores dos problemas enfrentados pela categoria no ambiente de trabalho e suas consequências para a saúde. Por meio do trabalho realizado junto à Secretaria de Saúde do Sindicato e por meio da Clínica do Trabalho, Vitor acompanha há alguns anos uma série de casos de bancários de Brasília vítimas de doenças ocupacionais e que foram afastados por conta disso. O livro se baseia na Psicodinâmica do Trabalho e em mais de três mil horas de depoimentos de atendimento a esses bancários. "O adoecimento no trabalho é tratado como um fenômeno social e deve ser levado em consideração não somente por quem adoeceu, mas por toda a organização de trabalho que adoece. O livro propõe que o trabalho bancário seja falado, discutido, debatido para que não fique só no discurso de responsabilidade social divulgado pela empresas do ramo financeiro", afirma o psicólogo. Veja um dos depoimentos do livro. Uma bancária conta sobre o dia a dia estressante dentro do banco na busca pelo atingimento das metas. "Só para desabafar: uma vez bancário, bancário para a vida toda. Fico observando o quanto são pessoas repreendidas e reprimidas, do quanto se abstêm da sua qualidade de vida. Verdadeiras máquinas ambulantes. Horas e horas, dias e dias, anos e anos de tensão intensa tentando satisfazer o insaciável. Luta sem fim, busca do irrealizável, do impossível. Penso que seja por isso ser tão difícil nos libertarmos, pois continuamos sempre na busca do que só existe em um sonho: um bancário realizado".
Entre as diversas atividades da I Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho (Sipat) unificada do Banco do Brasil, merece destaque a mesa redonda ‘Saúde do Trabalhador Bancário’, que contará com a participação do psicólogo Vitor Barros Rego, coordenador do projeto Clínica do Trabalho do Sindicato dos Bancários de Brasília em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), Henio Braga Junior (Cassi-DF) e Lia Mara F. P. Knebel (SESMT-DF). O debate será realizado no auditório do 20º andar do Edifício Sede III, a partir das 15h.
Vitor Barros é autor do livro ‘Adoecimento Psíquico no Trabalho Bancário: da prestação de serviços à (de)pressão por vendas’. A obra revela os bastidores dos problemas enfrentados pela categoria no ambiente de trabalho e suas consequências para a saúde.
Por meio do trabalho realizado junto à Secretaria de Saúde do Sindicato e por meio da Clínica do Trabalho, Vitor acompanha há alguns anos uma série de casos de bancários de Brasília vítimas de doenças ocupacionais e que foram afastados por conta disso. O livro se baseia na Psicodinâmica do Trabalho e em mais de três mil horas de depoimentos de atendimento a esses bancários. “O adoecimento no trabalho é tratado como um fenômeno social e deve ser levado em consideração não somente por quem adoeceu, mas por toda a organização de trabalho que adoece. O livro propõe que o trabalho bancário seja falado, discutido, debatido para que não fique só no discurso de responsabilidade social divulgado pela empresas do ramo financeiro”, afirma o psicólogo.
Veja um dos depoimentos do livro. Uma bancária conta sobre o dia a dia estressante dentro do banco na busca pelo atingimento das metas.
“Só para desabafar: uma vez bancário, bancário para a vida toda. Fico observando o quanto são pessoas repreendidas e reprimidas, do quanto se abstêm da sua qualidade de vida. Verdadeiras máquinas ambulantes. Horas e horas, dias e dias, anos e anos de tensão intensa tentando satisfazer o insaciável. Luta sem fim, busca do irrealizável, do impossível. Penso que seja por isso ser tão difícil nos libertarmos, pois continuamos sempre na busca do que só existe em um sonho: um bancário realizado”.
FONTE: BancáriosDF