O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, afirmou ontem que o governo continuará se esforçando para manter a cotação do real em torno de US$ 2, agindo dentro das regras já estabelecidas. "O que o Brasil fez nesses últimos meses (...) é uma política cambial que os analistas estão chamando de flutuação suja. O câmbio é flutuante, mas o Banco Central tem agido, e tem agido de forma correta, porque usa os instrumentos de mercado", disse o ministro. "O Banco Central tem agido no sentido de manter o patamar do câmbio num estágio competitivo. Hoje voltou a ter competitividade", completou Pimentel, referindo-se ao início de 2011, quando o dólar chegou a R$ 1,50. O ministro negou que a intervenção no câmbio seja uma forma de protecionismo e afirmou que alguns analistas ainda consideram o real valorizado. "Mas certamente é um patamar muito mais confortável do que foi no início do ano passado", opinou. As declarações foram dadas em entrevista a jornalistas após encontro do Conselho Nacional do Desenvolvimento Industrial, no Palácio do Planalto. Pimentel comentou também a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4% para o próximo ano, apresentada no encontro pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Isso não é um desejo no governo, mas uma previsão já consolidada de vários organismos internacionais, inclusive do próprio FMI (Fundo Monetário Internacional). Nós temos solidez e robustez fiscal suficientes para propormos essa meta de crescimento de 4% do PIB no ano que vem", sustentou. O número de 2013 foi apresentado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, no início do ano, quando o governo estabeleceu projeções para 2012, depois revistas. Pela estimativa atual, a alta do PIB em 2012 será de apenas 1,6% Na reunião, realizada para avaliar o andamento do Plano Brasil Maior, os empresários apresentaram duas demandas ao governo. A primeira é estender o prazo do Reintegra, restituição de impostos no valor de até 3% da receita de empresas exportadoras de manufaturados. A outra demanda é prorrogar o Programa de Sustentação do Investimento (PSI), linha de financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), também prevista para acabar no fim do ano.
O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, afirmou ontem que o governo continuará se esforçando para manter a cotação do real em torno de US$ 2, agindo dentro das regras já estabelecidas. “O que o Brasil fez nesses últimos meses (...) é uma política cambial que os analistas estão chamando de flutuação suja. O câmbio é flutuante, mas o Banco Central tem agido, e tem agido de forma correta, porque usa os instrumentos de mercado”, disse o ministro. “O Banco Central tem agido no sentido de manter o patamar do câmbio num estágio competitivo. Hoje voltou a ter competitividade”, completou Pimentel, referindo-se ao início de 2011, quando o dólar chegou a R$ 1,50.
O ministro negou que a intervenção no câmbio seja uma forma de protecionismo e afirmou que alguns analistas ainda consideram o real valorizado. “Mas certamente é um patamar muito mais confortável do que foi no início do ano passado”, opinou.
As declarações foram dadas em entrevista a jornalistas após encontro do Conselho Nacional do Desenvolvimento Industrial, no Palácio do Planalto. Pimentel comentou também a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4% para o próximo ano, apresentada no encontro pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. “Isso não é um desejo no governo, mas uma previsão já consolidada de vários organismos internacionais, inclusive do próprio FMI (Fundo Monetário Internacional). Nós temos solidez e robustez fiscal suficientes para propormos essa meta de crescimento de 4% do PIB no ano que vem”, sustentou.
O número de 2013 foi apresentado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, no início do ano, quando o governo estabeleceu projeções para 2012, depois revistas. Pela estimativa atual, a alta do PIB em 2012 será de apenas 1,6%
Na reunião, realizada para avaliar o andamento do Plano Brasil Maior, os empresários apresentaram duas demandas ao governo. A primeira é estender o prazo do Reintegra, restituição de impostos no valor de até 3% da receita de empresas exportadoras de manufaturados. A outra demanda é prorrogar o Programa de Sustentação do Investimento (PSI), linha de financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), também prevista para acabar no fim do ano.
FONTE: Correio Braziliense