SÃO PAULO O pagamento do 13º salário vai injetar R$ 131 bilhões na economia, valor 10,5% maior do que o pago no ano passado (R$ 118 bilhões), segundo levantamento divulgado ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A quantia representa 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB). No total, 80 milhões de trabalhadores receberão o benefício - dois milhões a mais do que os que receberam o 13º no ano passado. - Avaliamos que quase a totalidade desse dinheiro será usada para o consumo de bens e serviços ou, ainda, para quitação de débitos, o que habilita o trabalhador a consumir mais. Esse é um sinal de reativação da economia - diz Eliana Elias, economista e supervisora do Dieese São Paulo. A alta de 10,5% no total dos pagamentos, quando comparado ao ano passado, ocorreu por dois fatores, disse Eliana. O primeiro é a expansão do emprego e, em seguida, o aumento real da renda em quase todos os setores: - Estamos vindo de um processo de desaceleração da economia, e esse é um dado positivo. As taxas de desemprego estão estáveis, a renda aumenta e a massa de rendimentos reais, também. Isso quer dizer que está entrando dinheiro para o consumo. Na comparação por estados, que também inclui o Distrito Federal, Brasília tem o maior valor médio para o 13º (R$ 3.171). Em seguida, estão os estados de São Paulo (R$ 1.804), Amapá (R$ 1.797) e Rio de Janeiro (R$ 1.729). Os menores valores estão no Maranhão (R$ 1.030) e Piauí (R$ 1.010). Dos 80 milhões de beneficiados, cerca de 30 milhões (37%) são aposentados ou pensionistas da Previdência. Os empregados formais (49 milhões) somam 62%. Entre estes, os empregados domésticos com carteira somam quase dois milhões (ou 2,4%).
SÃO PAULO O pagamento do 13º salário vai injetar R$ 131 bilhões na economia, valor 10,5% maior do que o pago no ano passado (R$ 118 bilhões), segundo levantamento divulgado ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A quantia representa 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB). No total, 80 milhões de trabalhadores receberão o benefício - dois milhões a mais do que os que receberam o 13º no ano passado.
- Avaliamos que quase a totalidade desse dinheiro será usada para o consumo de bens e serviços ou, ainda, para quitação de débitos, o que habilita o trabalhador a consumir mais. Esse é um sinal de reativação da economia - diz Eliana Elias, economista e supervisora do Dieese São Paulo.
A alta de 10,5% no total dos pagamentos, quando comparado ao ano passado, ocorreu por dois fatores, disse Eliana. O primeiro é a expansão do emprego e, em seguida, o aumento real da renda em quase todos os setores:
- Estamos vindo de um processo de desaceleração da economia, e esse é um dado positivo. As taxas de desemprego estão estáveis, a renda aumenta e a massa de rendimentos reais, também. Isso quer dizer que está entrando dinheiro para o consumo.
Na comparação por estados, que também inclui o Distrito Federal, Brasília tem o maior valor médio para o 13º (R$ 3.171). Em seguida, estão os estados de São Paulo (R$ 1.804), Amapá (R$ 1.797) e Rio de Janeiro (R$ 1.729). Os menores valores estão no Maranhão (R$ 1.030) e Piauí (R$ 1.010).
Dos 80 milhões de beneficiados, cerca de 30 milhões (37%) são aposentados ou pensionistas da Previdência. Os empregados formais (49 milhões) somam 62%. Entre estes, os empregados domésticos com carteira somam quase dois milhões (ou 2,4%).
FONTE: O Globo