De olho no BC, dólar cai 0,16%

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A ameaça do Banco Central, de intervir a qualquer momento no mercado sempre que o dólar ameaçar ficar abaixo de R$ 2, inibiu as negociações com a moeda norteamericana ontem. A autoridade monetária está imbuída da missão de conter uma supervalorização do real, o que seria um baque para as exportações do país, agora um pouco mais competitivas. Ao longo das negociações, os preços da moeda norte-americana apresentaram pequena oscilação, encerrando a segunda-feira a R$ 2,025 para venda, com queda de 0,16%. Segundo os especialistas, diante dos sinais emitidos pelo BC e alardeados pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, a tendência é a divisa dos Estados Unidos continuar girando nesse nível. Sobretudo, se confirmada a decisão da autoridade monetária de renovar US$ 3 bilhões em contratos de swap reverso, com os quais aposta na alta do dólar e o mercado, na elevação dos juros. Perdas na Bolsa Apesar da vigilância do BC, a moeda norte-americana está no menor patamar desde 4 de outubro, quando fechou a R$ 2,019. Foi nesse dia a última intervenção da autoridade monetária no mercado. "O governo diz claramente que um dólar abaixo de $ 2 não interessa para a indústria e, por isso, está predisposto a manter essa situação, com o BC atuando se julgar necessário. Acredito que a divisa continuará em torno desse patamar", disse o diretor de câmbio da Pioneer Corretora, João Medeiros. No seu entender, o mercado está tabelado. "Estamos vivendo um período de câmbio congelado e de controle dos juros", acrescentou Medeiros, referindo-se ao aparente desejo do governo de manter a taxa básica (Selic) em um patamar mais baixo (7,25% ao ano) por mais tempo. Mas a desconfiança é grande, uma vez que a inflação se mantém bem acima de 5%. Na Bolsa de Valores de São Paulo, o Ibovespa, que mede o comportamento das ações mais negociadas, registrou o terceiro dia seguido de baixa, refletindo todas as incertezas do mercado internacional. O indicador atingiu 58.700 pontos, com recuo de 0,38%

A ameaça do Banco Central, de intervir a qualquer momento no mercado sempre que o dólar ameaçar ficar abaixo de R$ 2, inibiu as negociações com a moeda norteamericana ontem. A autoridade monetária está imbuída da missão de conter uma supervalorização do real, o que seria um baque para as exportações do país, agora um pouco mais competitivas.

Ao longo das negociações, os preços da moeda norte-americana apresentaram pequena oscilação, encerrando a segunda-feira a R$ 2,025 para venda, com queda de 0,16%. Segundo os especialistas, diante dos sinais emitidos pelo BC e alardeados pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, a tendência é a divisa dos Estados Unidos continuar girando nesse nível. Sobretudo, se confirmada a decisão da autoridade monetária de renovar US$ 3 bilhões em contratos de swap reverso, com os quais aposta na alta do dólar e o mercado, na elevação dos juros.

Perdas na Bolsa
Apesar da vigilância do BC, a moeda norte-americana está no menor patamar desde 4 de outubro, quando fechou a R$ 2,019. Foi nesse dia a última intervenção da autoridade monetária no mercado. “O governo diz claramente que um dólar abaixo de $ 2 não interessa para a indústria e, por isso, está predisposto a manter essa situação, com o BC atuando se julgar necessário. Acredito que a divisa continuará em torno desse patamar”, disse o diretor de câmbio da Pioneer Corretora, João Medeiros.

No seu entender, o mercado está tabelado. “Estamos vivendo um período de câmbio congelado e de controle dos juros”, acrescentou Medeiros, referindo-se ao aparente desejo do governo de manter a taxa básica (Selic) em um patamar mais baixo (7,25% ao ano) por mais tempo. Mas a desconfiança é grande, uma vez que a inflação se mantém bem acima de 5%. Na Bolsa de Valores de São Paulo, o Ibovespa, que mede o comportamento das ações mais negociadas, registrou o terceiro dia seguido de baixa, refletindo todas as incertezas do mercado internacional. O indicador atingiu 58.700 pontos, com recuo de 0,38%

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