O Banco Central pediu ajustes extras ao Banco Rural, que somamR$ 88 milhões. O banco mineiro contestou esse montante e fez somente parte do ajuste. Agora, discute com o regulador sobre a parte restante. As informações fazem parte das explicações que constam no balanço do Rural do primeiro semestre, divulgado sexta-feira. O BC, segundo o relatório dos auditores, apontou insuficiência no patrimônio de referência exigido (base para o cálculo do índice de Basiléia) e determinou a apresentação de um plano contendo as medidas de regularização dessa deficiência e de outras irregularidades apuradas. O BC apontou insuficiência nos limites operacionais de R$ 88,1 milhões, mas o Rural entende que só precisaria aportar R$ 56 milhões, que já estarão refletidos nos números de setembro do banco. O Rural já apresentou sua argumentação ao BC e aguarda resposta. O presidente do Banco Rural, João Heraldo Lima, informou à Agência Estado que o banco fez este mês um aumento de capital de R$ 100 milhões. "Esse aumento não apenas repõe, como amplia os limites operacionais do banco", afirma Lima. O Basiléia do Rural terminou junho em 11,38%, muito próximo do mínimo exigido, de 11%. Com o aporte, o índice deve subir para a casa dos 13%. No ano passado, o BC exigiu provisões adicionais para devedores duvidosos do Rural da ordem de R$ 181 milhões. O balanço do Rural saiu com três ressalvas do novo auditor, a empresa Fernando Motta e Associados. Uma ressalva significa que, na análise dos números, os auditores encontraram alguma inconsistência contábil. Antes, o balanço era auditado pela Ernst & Young. A primeira ressalva diz respeito a provisões para causas trabalhistas do Banco Simples, controlado pelo Rural. O banco tem R$ 15 milhões de depósitos judiciais e R$ 4,8 milhões de contingências trabalhistas. Outra ressalva foi com relação ao patrimônio líquido de outra controlada do Rural, a Investprev Seguros e Previdência. A seguradora precisa de R$ 2 milhões para se adequar ao capital mínimo exigido pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e R$ 3 milhões em provisões. A terceira ressalva se refere ao balanço da Investprev, com diferença não conciliada nas contas a receber. O Rural teve prejuízo de R$ 33 milhões no primeiro semestre, contra um lucro de R$ 2,8 milhões no mesmo período do ano passado.
O Banco Central pediu ajustes extras ao Banco Rural, que somamR$ 88 milhões. O banco mineiro contestou esse montante e fez somente parte do ajuste. Agora, discute com o regulador sobre a parte restante. As informações fazem parte das explicações que constam no balanço do Rural do primeiro semestre, divulgado sexta-feira. O BC, segundo o relatório dos auditores, apontou insuficiência no patrimônio de referência exigido (base para o cálculo do índice de Basiléia) e determinou a apresentação de um plano contendo as medidas de regularização dessa deficiência e de outras irregularidades apuradas. O BC apontou insuficiência nos limites operacionais de R$ 88,1 milhões, mas o Rural entende que só precisaria aportar R$ 56 milhões, que já estarão refletidos nos números de setembro do banco.
O Rural já apresentou sua argumentação ao BC e aguarda resposta. O presidente do Banco Rural, João Heraldo Lima, informou à Agência Estado que o banco fez este mês um aumento de capital de R$ 100 milhões. "Esse aumento não apenas repõe, como amplia os limites operacionais do banco", afirma Lima.
O Basiléia do Rural terminou junho em 11,38%, muito próximo do mínimo exigido, de 11%. Com o aporte, o índice deve subir para a casa dos 13%. No ano passado, o BC exigiu provisões adicionais para devedores duvidosos do Rural da ordem de R$ 181 milhões.
O balanço do Rural saiu com três ressalvas do novo auditor, a empresa Fernando Motta e Associados. Uma ressalva significa que, na análise dos números, os auditores encontraram alguma inconsistência contábil. Antes, o balanço era auditado pela Ernst & Young. A primeira ressalva diz respeito a provisões para causas trabalhistas do Banco Simples, controlado pelo Rural. O banco tem R$ 15 milhões de depósitos judiciais e R$ 4,8 milhões de contingências trabalhistas. Outra ressalva foi com relação ao patrimônio líquido de outra controlada do Rural, a Investprev Seguros e Previdência. A seguradora precisa de R$ 2 milhões para se adequar ao capital mínimo exigido pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e R$ 3 milhões em provisões.
A terceira ressalva se refere ao balanço da Investprev, com diferença não conciliada nas contas a receber. O Rural teve prejuízo de R$ 33 milhões no primeiro semestre, contra um lucro de R$ 2,8 milhões no mesmo período do ano passado.
FONTE: O Estado de S. Paulo