A Bovespa finalmente passou por uma correção mais forte ontem, mas sustentou o piso dos 60 mil pontos, o que garante a tendência de alta a médio prazo, de acordo com a análise gráfica. Desde a semana encerrada em 14 de setembro, quando a bolsa acumulou ganho de 6,5% após o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) anunciar medidas de afrouxamento monetário, o mercado brasileiro estava devendo uma "realização saudável". "O afrouxamento monetário dos Estados Unidos, anunciado no dia 13 de setembro, provocou alta forte durante alguns dias nas bolsas mundiais", lembra o estrategista do BB Investimentos, Hamilton Moreira Alves. O Ibovespa terminou em baixa de 2,28%, aos 60.501 pontos, com volume financeiro de R$ 8,364 bilhões. Apesar da forte queda, a bolsa brasileira ainda sobe 6,0% em setembro. As vendas foram impulsionadas pelos setores siderúrgico e financeiro. O Goldman Sachs reduziu a recomendação da Usiminas de "compra" para "neutra", devido à forte performance dos papéis desde que o próprio banco elevou o papel de venda para compra no final de julho. De lá para cá as ações ON da siderúrgica acumularam uma alta de 60% e as PNA dispararam 65%. O setor reagiu também à notícia veiculada pelo Valor, de que a CSN pretende comprar a CSA, que teve prejuízo de R$ 8 bilhões em 2011. Usiminas ON perdeu 11,36% e liderou as perdas do Ibovespa, seguida por Usiminas PNA (-8,49%) e CSN ON (-8,80%). "Quando as cotações estão esticadas, qualquer notícia negativa faz a diferença", lembrou a estrategista da Fator Corretora, Lika Takahashi. Já o setor financeiro refletiu a decisão do Bradesco de seguir os bancos públicos e cortar pela metade as taxas do crédito rotativo dos cartões de crédito. Analistas revisaram para baixo a previsão de lucro em 2013 (leia ao lado). Bradesco PN perdeu 6,64%, Cielo ON recuou 6,38%, Itaú Unibanco PN fechou em baixa de 6,01%, Itaúsa PN perdeu 5,87%, Santander Unit caiu 5,00% e BB ON voltou 3,10%. Entre as ações mais negociadas, Vale PNA perdeu 2,74%; Petrobras PN caiu 0,95%; e OGX ON recuou 2,86%. (ACZ e TT)
A Bovespa finalmente passou por uma correção mais forte ontem, mas sustentou o piso dos 60 mil pontos, o que garante a tendência de alta a médio prazo, de acordo com a análise gráfica. Desde a semana encerrada em 14 de setembro, quando a bolsa acumulou ganho de 6,5% após o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) anunciar medidas de afrouxamento monetário, o mercado brasileiro estava devendo uma "realização saudável".
"O afrouxamento monetário dos Estados Unidos, anunciado no dia 13 de setembro, provocou alta forte durante alguns dias nas bolsas mundiais", lembra o estrategista do BB Investimentos, Hamilton Moreira Alves. O Ibovespa terminou em baixa de 2,28%, aos 60.501 pontos, com volume financeiro de R$ 8,364 bilhões. Apesar da forte queda, a bolsa brasileira ainda sobe 6,0% em setembro.
As vendas foram impulsionadas pelos setores siderúrgico e financeiro. O Goldman Sachs reduziu a recomendação da Usiminas de "compra" para "neutra", devido à forte performance dos papéis desde que o próprio banco elevou o papel de venda para compra no final de julho. De lá para cá as ações ON da siderúrgica acumularam uma alta de 60% e as PNA dispararam 65%.
O setor reagiu também à notícia veiculada pelo Valor, de que a CSN pretende comprar a CSA, que teve prejuízo de R$ 8 bilhões em 2011. Usiminas ON perdeu 11,36% e liderou as perdas do Ibovespa, seguida por Usiminas PNA (-8,49%) e CSN ON (-8,80%). "Quando as cotações estão esticadas, qualquer notícia negativa faz a diferença", lembrou a estrategista da Fator Corretora, Lika Takahashi.
Já o setor financeiro refletiu a decisão do Bradesco de seguir os bancos públicos e cortar pela metade as taxas do crédito rotativo dos cartões de crédito. Analistas revisaram para baixo a previsão de lucro em 2013 (leia ao lado). Bradesco PN perdeu 6,64%, Cielo ON recuou 6,38%, Itaú Unibanco PN fechou em baixa de 6,01%, Itaúsa PN perdeu 5,87%, Santander Unit caiu 5,00% e BB ON voltou 3,10%. Entre as ações mais negociadas, Vale PNA perdeu 2,74%; Petrobras PN caiu 0,95%; e OGX ON recuou 2,86%. (ACZ e TT)
FONTE: Valor Econômico