Após a leve realização de lucros observada ontem na bolsa brasileira, os analistas mantêm a aposta de que o Ibovespa terá fôlego para alcançar os 70 mil pontos ainda neste ano, o que representa um potencial de alta de cerca de 13%. A previsão consta de relatório do Bank of America Merrill Lynch (BofA), que também estima uma valorização de 10% para o índice S&P 500, aos 1.600 pontos. Em relatório, os especialistas Felipe Hirai, Renato Onishi e Marina Valle afirmam que o potencial de alta embute uma relação preço/lucro de 12,7 vezes, com desconto de 15% sobre o índice americano. O desconto ficaria baixo da recente média de 20%, mas dado o comportamento mais volátil do Ibovespa, os analistas acreditam que o índice pode ter desempenho superior ao do S&P 500 no curto prazo. Os analistas da MCM também veem espaço para valorização adicional da Bovespa, depois do anúncio do afrouxamento monetário nos Estados Unidos, apesar de uma parcela importante da reação já ter sido antecipada pelo mercado. "É bem provável que o referido movimento não seja de fôlego curto, uma vez que acreditamos ser elevada a probabilidade de enfrentarmos um razoável período de baixa aversão a risco, na esteira das recentes ações dos dois mais importantes bancos centrais do mundo", diz a consultoria. Depois de acumular ganho de 10,5% em sete pregões seguidos de alta, a Bovespa finalmente realizou lucros ontem, acompanhando o movimento de correção das bolsas internacionais. Ainda assim, os comprados fizeram a festa do vencimento de opções sobre ações. O Ibovespa encerrou em baixa de 0,48%, aos 61.805 pontos. O volume financeiro alcançou R$ 13,268 bilhões, incluído aí o exercício de opções, que girou R$ 4,79 bilhões. "Foi uma realização saudável. O mercado acentuou o ajuste somente após o vencimento de opções", observou o estrategista de análise para pessoas físicas da Bradesco Corretora e da Ágora Corretora, José Francisco Cataldo. A sequência de altas teve início no dia 6, quando o Banco Central Europeu (BCE) informou que poderá comprar títulos de curto prazo dos países da região em crise. No dia seguinte, foi a vez da China surpreender, divulgando um pacote de investimentos em infraestrutura de mais de US$ 150 bilhões. E, na quinta-feira passada, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) atendeu aos anseios do mercado e anunciou uma nova rodada de afrouxamento monetário. O movimento de correção atingiu o setor elétrico, que, depois de apanhar feio na semana passada por causa do pacote do governo, foi destaque entre as maiores altas do dia. Transmissão Paulista PN (+ 7,84%) encabeçou a lista, seguida por Cemig PN (+ 2,31%), Eletropaulo PN (+ 1,84%) e Eletrobras PNB (+ 0,80%). Na outra ponta ficaram papéis que subiram recentemente, como Usiminas PNA (-3,52%) e CSN ON (-2,70%). Já LLX ON (-6,60%) sentiu os efeitos da desistência de Eike Batista de fechar o capital da empresa de logística. Entre as mais negociadas, Vale PNA subiu 0,92%, a R$ 38,05; Petrobras PN recuou 0,21%, a R$ 23,25; e OGX ON caiu 0,61%, a R$ 6,46.
Após a leve realização de lucros observada ontem na bolsa brasileira, os analistas mantêm a aposta de que o Ibovespa terá fôlego para alcançar os 70 mil pontos ainda neste ano, o que representa um potencial de alta de cerca de 13%. A previsão consta de relatório do Bank of America Merrill Lynch (BofA), que também estima uma valorização de 10% para o índice S&P 500, aos 1.600 pontos.
Em relatório, os especialistas Felipe Hirai, Renato Onishi e Marina Valle afirmam que o potencial de alta embute uma relação preço/lucro de 12,7 vezes, com desconto de 15% sobre o índice americano. O desconto ficaria baixo da recente média de 20%, mas dado o comportamento mais volátil do Ibovespa, os analistas acreditam que o índice pode ter desempenho superior ao do S&P 500 no curto prazo.
Os analistas da MCM também veem espaço para valorização adicional da Bovespa, depois do anúncio do afrouxamento monetário nos Estados Unidos, apesar de uma parcela importante da reação já ter sido antecipada pelo mercado. "É bem provável que o referido movimento não seja de fôlego curto, uma vez que acreditamos ser elevada a probabilidade de enfrentarmos um razoável período de baixa aversão a risco, na esteira das recentes ações dos dois mais importantes bancos centrais do mundo", diz a consultoria.
Depois de acumular ganho de 10,5% em sete pregões seguidos de alta, a Bovespa finalmente realizou lucros ontem, acompanhando o movimento de correção das bolsas internacionais. Ainda assim, os comprados fizeram a festa do vencimento de opções sobre ações. O Ibovespa encerrou em baixa de 0,48%, aos 61.805 pontos. O volume financeiro alcançou R$ 13,268 bilhões, incluído aí o exercício de opções, que girou R$ 4,79 bilhões.
"Foi uma realização saudável. O mercado acentuou o ajuste somente após o vencimento de opções", observou o estrategista de análise para pessoas físicas da Bradesco Corretora e da Ágora Corretora, José Francisco Cataldo. A sequência de altas teve início no dia 6, quando o Banco Central Europeu (BCE) informou que poderá comprar títulos de curto prazo dos países da região em crise. No dia seguinte, foi a vez da China surpreender, divulgando um pacote de investimentos em infraestrutura de mais de US$ 150 bilhões. E, na quinta-feira passada, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) atendeu aos anseios do mercado e anunciou uma nova rodada de afrouxamento monetário.
O movimento de correção atingiu o setor elétrico, que, depois de apanhar feio na semana passada por causa do pacote do governo, foi destaque entre as maiores altas do dia. Transmissão Paulista PN (+ 7,84%) encabeçou a lista, seguida por Cemig PN (+ 2,31%), Eletropaulo PN (+ 1,84%) e Eletrobras PNB (+ 0,80%). Na outra ponta ficaram papéis que subiram recentemente, como Usiminas PNA (-3,52%) e CSN ON (-2,70%). Já LLX ON (-6,60%) sentiu os efeitos da desistência de Eike Batista de fechar o capital da empresa de logística. Entre as mais negociadas, Vale PNA subiu 0,92%, a R$ 38,05; Petrobras PN recuou 0,21%, a R$ 23,25; e OGX ON caiu 0,61%, a R$ 6,46.
FONTE: Valor Econômico