Mais fôlego para baixar juro

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A redução do custo de energia anunciada pelo governo pode dar mais fôlego ao Banco Central para prosseguir na trajetória de queda de juros. Ontem, o presidente do BC, Alexandre Tombini, antecipou que a medida será incorporada na próxima estimativa de inflação. "A medida tem impacto direto na conta do consumidor. O peso no IPCA não é desprezível, é importante." No dia anterior, o Ministério da Fazenda já havia destacado que a redução na conta de luz representará alívio de 0,5 a 1 ponto porcentual no índice de preços. Tombini afirmou que a inflação segue em trajetória de convergência para o centro da meta, de 4,5%, mas não de forma linear. Por isso, o BC acredita que os recentes picos inflacionários são temporários, e serão revertidos. O discurso de Tombini ontem, no Senado, reforça a mensagem da ata do Copom, divulgada na semana passada. O documento alimentou no mercado um debate sobre o momento de interrupção da trajetória de queda da Selic. O recado de Tombini reforçou a percepção de que o BC não vai elevar a Selic considerando apenas alguns repiques de preços. Segundo ele, a conjuntura permitiu ao País trazer a inflação para a meta sem precisar aumentar os juros básicos, mas o instrumento pode ser usado quando o BC julgar necessário. / EDUARDO CUCOLO, CÉLIA FROUFE e RENATA VERÍSSIMO

A redução do custo de energia anunciada pelo governo pode dar mais fôlego ao Banco Central para prosseguir na trajetória de queda de juros. Ontem, o presidente do BC, Alexandre Tombini, antecipou que a medida será incorporada na próxima estimativa de inflação. "A medida tem impacto direto na conta do consumidor. O peso no IPCA não é desprezível, é importante."

No dia anterior, o Ministério da Fazenda já havia destacado que a redução na conta de luz representará alívio de 0,5 a 1 ponto porcentual no índice de preços.

Tombini afirmou que a inflação segue em trajetória de convergência para o centro da meta, de 4,5%, mas não de forma linear. Por isso, o BC acredita que os recentes picos inflacionários são temporários, e serão revertidos. O discurso de Tombini ontem, no Senado, reforça a mensagem da ata do Copom, divulgada na semana passada.

O documento alimentou no mercado um debate sobre o momento de interrupção da trajetória de queda da Selic. O recado de Tombini reforçou a percepção de que o BC não vai elevar a Selic considerando apenas alguns repiques de preços. Segundo ele, a conjuntura permitiu ao País trazer a inflação para a meta sem precisar aumentar os juros básicos, mas o instrumento pode ser usado quando o BC julgar necessário. / EDUARDO CUCOLO, CÉLIA FROUFE e RENATA VERÍSSIMO

FONTE: O Estado de S. Paulo

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