O feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos esvaziou os mercados ontem. O pregão por aqui foi morno, com o Ibovespa marcando alta de 0,39%, aos 57.281 pontos, e volume de apenas R$ 3,8 bilhões. As ações PNA da Vale (-0,27%, a R$ 33,09) reagiram ao dado de atividade mais fraca na China. Já o setor elétrico esboçou recuperação, após as pesadas perdas da semana passada, com destaque para Cemig PN (2,91%), CPFL ON (2,55%) e Copel PNB (1,51%). E o pregão desta terça-feira ainda deverá ser em compasso de espera. Os investidores seguem na expectativa de que o governo divulgue, nesta semana, as regras para renovação das concessões de energia que vencem a partir de 2015. Lá fora, o mercado está de olho na reunião do conselho do Banco Central Europeu (BCE), que acontece apenas na quinta-feira. Ontem, o presidente do BCE, Mario Draghi, deu pistas do que está por vir. Ele teria dito, em reunião no Parlamento Europeu, que a autoridade monetária está aberta a comprar bônus soberanos com vencimento em dois ou três anos no mercado secundário. A declaração animou as bolsas europeias: o índice FTSE-100, de Londres, subiu 0,82%, para 5.758 pontos; o CAC-40, de Paris, ganhou 1,20%, aos 3.453 pontos; e o DAX, da Bolsa de Frankfurt, avançou 0,63%, aos 7.014 pontos. Diante das incertezas no cenário externo, o Credit Suisse decidiu ampliar a exposição a papéis de setores domésticos cíclicos na sua carteira de recomendações para o mercado brasileiro neste mês. Os analistas Andrew Campbell, Daniel Federle e Andrei Sabah afirmaram em relatório que a aposta ganhou força com indicadores macroeconômicos mais favoráveis e as medidas de estímulo anunciadas pelo governo. "Começamos o processo de adicionar risco ao nosso portfólio modelo no último mês, quando alteramos nosso rating "underweight" (abaixo da média do mercado) para bancos", dizem. "Para este mês, continuamos o processo, ampliando a exposição em ações de construção e financeiras, e reduzindo em papéis cíclicos direcionados por fatores externos e energia." No entanto, o Credit Suisse mantém o Brasil abaixo da média do mercado dentro do contexto da América Latina. As projeções de lucro para as empresas caíram ainda mais, especialmente em setores expostos ao cenário externo, como mineração e siderurgia. O mercado preferido na região é o Chile, cujo crescimento surpreende.
O feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos esvaziou os mercados ontem. O pregão por aqui foi morno, com o Ibovespa marcando alta de 0,39%, aos 57.281 pontos, e volume de apenas R$ 3,8 bilhões. As ações PNA da Vale (-0,27%, a R$ 33,09) reagiram ao dado de atividade mais fraca na China. Já o setor elétrico esboçou recuperação, após as pesadas perdas da semana passada, com destaque para Cemig PN (2,91%), CPFL ON (2,55%) e Copel PNB (1,51%).
E o pregão desta terça-feira ainda deverá ser em compasso de espera. Os investidores seguem na expectativa de que o governo divulgue, nesta semana, as regras para renovação das concessões de energia que vencem a partir de 2015. Lá fora, o mercado está de olho na reunião do conselho do Banco Central Europeu (BCE), que acontece apenas na quinta-feira.
Ontem, o presidente do BCE, Mario Draghi, deu pistas do que está por vir. Ele teria dito, em reunião no Parlamento Europeu, que a autoridade monetária está aberta a comprar bônus soberanos com vencimento em dois ou três anos no mercado secundário. A declaração animou as bolsas europeias: o índice FTSE-100, de Londres, subiu 0,82%, para 5.758 pontos; o CAC-40, de Paris, ganhou 1,20%, aos 3.453 pontos; e o DAX, da Bolsa de Frankfurt, avançou 0,63%, aos 7.014 pontos.
Diante das incertezas no cenário externo, o Credit Suisse decidiu ampliar a exposição a papéis de setores domésticos cíclicos na sua carteira de recomendações para o mercado brasileiro neste mês. Os analistas Andrew Campbell, Daniel Federle e Andrei Sabah afirmaram em relatório que a aposta ganhou força com indicadores macroeconômicos mais favoráveis e as medidas de estímulo anunciadas pelo governo.
"Começamos o processo de adicionar risco ao nosso portfólio modelo no último mês, quando alteramos nosso rating "underweight" (abaixo da média do mercado) para bancos", dizem. "Para este mês, continuamos o processo, ampliando a exposição em ações de construção e financeiras, e reduzindo em papéis cíclicos direcionados por fatores externos e energia."
No entanto, o Credit Suisse mantém o Brasil abaixo da média do mercado dentro do contexto da América Latina. As projeções de lucro para as empresas caíram ainda mais, especialmente em setores expostos ao cenário externo, como mineração e siderurgia. O mercado preferido na região é o Chile, cujo crescimento surpreende.
FONTE: Valor Econômico