Saúde Financeira: que tipo de investidor é você?

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Alguns indivíduos, quando vão investir seu dinheiro, se sentem seguros para tomar decisões financeiras de maneira independente. Outros buscam o auxílio de profissionais especializados. O professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Fernando Nogueira da Costa realizou uma pesquisa para entender o comportamento do investidor comum, que enquadrou em três diferentes tipos: o homo economicus, o homo sapiens e o homo pragmaticus. Teórico, real e prático Na classificação do professor, o homo economicus seria o homem teórico, o sapiens seria o homem real e o pragmaticus seria o homem prático, ou o especulador profissional. Então, para Costa, o investidor racional, teórico, pode ser qualquer homem real que se conforme, circunstancialmente, com algumas decisões financeiras, à lógica das finanças racionais. Não seria, então, um homem emocional, isto é, verdadeiro descendente do homo sapiens. A maioria da população estaria enquadrada como sapiens, que seria o investidor real que possui alguma aplicação financeira. São pessoas comuns, que sentem o impacto das decisões emocionais em seus negócios. Contam com investimento, mas não possuem pretensões grandiosas. Pela tipologia definida pelo pesquisador, o homo pragmaticus seria aquele inteiramente voltado para objetivos práticos, que busca ser sempre realista e objetivo. "Avesso à discussão teórica, sacrifica também princípios ideológicos para a consecução de objetivos em curto prazo", afirma o professor. Perfil do investidor brasileiro Para o pesquisador, a realidade brasileira de investidores qualificados, ou seja, supostamente com educação financeira suficiente, constituem a minoria ou a elite financeira. "A grande maioria dos investidores `amadores´ é composta de homens comuns, ou seja, trabalhadores. Há o hábito arraigado, no mercado financeiro brasileiro, de aplicar em renda fixa, seja pré ou pós-fixada. Porém, com a tendência de queda da taxa de juros básica, esse hábito necessitará ser alterado em favor da busca por maior retorno", alerta Costa. Porém, para o professor da Unicamp, em geral, a confiança demasiada na própria capacidade de tomar decisões financeiras pode levar as pessoas a um equívoco. "Há a crença otimista que sempre serão capazes de escolher ações cujos ganhos de capital (e renda de dividendos) superarão os da média do mercado. O excesso de confiança aparece com a adoção da estratégia de `comprar e vender no momento certo´, pois eles acham que saberão `comprar antes que os preços subam´ e `vender antes que eles caiam´. Infelizmente, nesse entra e sai, em alguns dias, elas poderão estar fora do mercado, justamente quando houver alta acentuada. Em cerca de dez anos, se perderem apenas cinco dessas altas, provavelmente, eles ganharão menos do que ganhariam em renda fixa sem risco. Seria melhor, então, adotar a simples estratégia de `comprar e manter´, aguardando anos para chegar o momento oportuno de realizar os ganhos com ações", afirma Costa. O pesquisador afirma que os trabalhadores, em geral, não têm tempo para se dedicar à especulação. Sendo assim, a estratégia mais interessante é passiva, ou seja, comprar e reter em longo prazo, aguardando calmamente os ganhos de maneira segura. Descubra que tipo de investidor é você De qualquer forma, investindo sozinha, ou fazendo o uso de uma consultoria, quando uma pessoa decide investir seu dinheiro e parte para o mercado financeiro, antes de qualquer coisa, precisa definir seus objetivos, traçar suas metas e, o mais importante, procurar conhecer as opções que tem e traçar o seu perfil de investidor. Vale a pena visitar sites, como o do Banco do Brasil, por exemplo, e realizar os testes de "Análise de Perfil de Investidor", que se propõem a identificar o seu perfil e auxiliá-lo na escolha de produtos compatíveis com seus objetivos e expectativas de investimento. Geralmente, as perguntas estão relacionadas aos seus conhecimentos de mercado financeiro, prazo de seus investimentos e sua reação às oscilações do mercado. No mais, a informação é sempre o melhor caminho na escolha das suas decisões. Com o propósito de contribuir para o processo de amadurecimento financeiro e previdenciário dos participantes da PREVI e família, foi lançado em 2010, o Programa Mais PREVI. Todas as matérias publicadas às segundas-feiras na coluna Saúde Financeira, sobre planejamento financeiro, finanças para a família e para os filhos, aposentadoria e benefícios do seu plano estão reunidas no espaço do Programa, que você acessa clicando aqui. O espaço reúne, além de textos, informações em áudio e vídeos sobre educação financeira e previdenciária e outros assuntos que podem te ajudar a se preparar para tomar decisões conscientes sobre seu futuro. Para acessar a página do Mais PREVI, clique aqui

Alguns indivíduos, quando vão investir seu dinheiro, se sentem seguros para tomar decisões financeiras de maneira independente. Outros buscam o auxílio de profissionais especializados.

O professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Fernando Nogueira da Costa realizou uma pesquisa para entender o comportamento do investidor comum, que enquadrou em três diferentes tipos: o homo economicus, o homo sapiens e o homo pragmaticus.

Teórico, real e prático

Na classificação do professor, o homo economicus seria o homem teórico, o sapiens seria o homem real e o pragmaticus seria o homem prático, ou o especulador profissional.

Então, para Costa, o investidor racional, teórico, pode ser qualquer homem real que se conforme, circunstancialmente, com algumas decisões financeiras, à lógica das finanças racionais. Não seria, então, um homem emocional, isto é, verdadeiro descendente do homo sapiens.

A maioria da população estaria enquadrada como sapiens, que seria o investidor real que possui alguma aplicação financeira. São pessoas comuns, que sentem o impacto das decisões emocionais em seus negócios. Contam com investimento, mas não possuem pretensões grandiosas.

Pela tipologia definida pelo pesquisador, o homo pragmaticus seria aquele inteiramente voltado para objetivos práticos, que busca ser sempre realista e objetivo. "Avesso à discussão teórica, sacrifica também princípios ideológicos para a consecução de objetivos em curto prazo", afirma o professor.

Perfil do investidor brasileiro

Para o pesquisador, a realidade brasileira de investidores qualificados, ou seja, supostamente com educação financeira suficiente, constituem a minoria ou a elite financeira.

"A grande maioria dos investidores ‘amadores’ é composta de homens comuns, ou seja, trabalhadores. Há o hábito arraigado, no mercado financeiro brasileiro, de aplicar em renda fixa, seja pré ou pós-fixada. Porém, com a tendência de queda da taxa de juros básica, esse hábito necessitará ser alterado em favor da busca por maior retorno", alerta Costa.

Porém, para o professor da Unicamp, em geral, a confiança demasiada na própria capacidade de tomar decisões financeiras pode levar as pessoas a um equívoco.

"Há a crença otimista que sempre serão capazes de escolher ações cujos ganhos de capital (e renda de dividendos) superarão os da média do mercado. O excesso de confiança aparece com a adoção da estratégia de ‘comprar e vender no momento certo’, pois eles acham que saberão ‘comprar antes que os preços subam’ e ‘vender antes que eles caiam’. Infelizmente, nesse entra e sai, em alguns dias, elas poderão estar fora do mercado, justamente quando houver alta acentuada. Em cerca de dez anos, se perderem apenas cinco dessas altas, provavelmente, eles ganharão menos do que ganhariam em renda fixa sem risco. Seria melhor, então, adotar a simples estratégia de ‘comprar e manter’, aguardando anos para chegar o momento oportuno de realizar os ganhos com ações", afirma Costa.

O pesquisador afirma que os trabalhadores, em geral, não têm tempo para se dedicar à especulação. Sendo assim, a estratégia mais interessante é passiva, ou seja, comprar e reter em longo prazo, aguardando calmamente os ganhos de maneira segura.

Descubra que tipo de investidor é você

De qualquer forma, investindo sozinha, ou fazendo o uso de uma consultoria, quando uma pessoa decide investir seu dinheiro e parte para o mercado financeiro, antes de qualquer coisa, precisa definir seus objetivos, traçar suas metas e, o mais importante, procurar conhecer as opções que tem e traçar o seu perfil de investidor.

Vale a pena visitar sites, como o do Banco do Brasil, por exemplo, e realizar os testes de "Análise de Perfil de Investidor", que se propõem a identificar o seu perfil e auxiliá-lo na escolha de produtos compatíveis com seus objetivos e expectativas de investimento. Geralmente, as perguntas estão relacionadas aos seus conhecimentos de mercado financeiro, prazo de seus investimentos e sua reação às oscilações do mercado.

No mais, a informação é sempre o melhor caminho na escolha das suas decisões. Com o propósito de contribuir para o processo de amadurecimento financeiro e previdenciário dos participantes da PREVI e família, foi lançado em 2010, o Programa Mais PREVI.

Todas as matérias publicadas às segundas-feiras na coluna Saúde Financeira, sobre planejamento financeiro, finanças para a família e para os filhos, aposentadoria e benefícios do seu plano estão reunidas no  espaço do Programa, que você acessa clicando aqui. O espaço reúne, além de textos, informações em áudio e vídeos sobre educação financeira e previdenciária e outros assuntos que podem te ajudar a se preparar para tomar decisões conscientes sobre seu futuro.

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