Dólar sobe no Brasil e ignora cena externa

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O câmbio foi um dos mercados que mostraram reação mais firme às discussões sobre adoção de novas medidas de estímulo pelo Federal Reserve (Fed), banco central americano. O assunto voltou à pauta com o conhecimento do teor das discussões dos 12 membros do colegiado na reunião do dia 1º de agosto. O euro foi destaque ao sair da estabilidade para alta assim que saiu a ata do Fed. No fim do dia, a moeda comum apontava valorização de 0,36%, a US$ 1,251, maior preço desde o começo de julho. Já o Dollar Index, que mede o desempenho da divisa americana ante uma cesta de moedas, caiu 0,47%, a 81,53 pontos, menor leitura desde a virada de junho para julho. A mensagem que chega ao mercado é de que o Fed está, mais uma vez, prestes a ligar a impressora de dólares. E quando a oferta sobe, o preço cai. A palavra, agora, está com Ben Bernanke, presidente do Fed, que fala sobre política monetária na próxima semana. Sem surpresa, essa movimentação do euro e de outras moedas não chegou por aqui. O dólar operava com leve alta antes da divulgação do documento, às 15 horas, e assim permaneceu. No fim do pregão, o dólar comercial mostrava leve valorização de 0,05%, a R$ 2,019, depois de subir a R$ 2,024 (+0,30%). De acordo com gestor da Vetorial Asset, Sérgio Machado, se não fosse a preocupação com atuações do Banco Central (BC) o dólar teria caído com força. Para um tesoureiro, o BC afirmou o piso do dólar em R$ 2 com a oferta de swaps reversos (que equivalem à compra de dólar futuro) anunciada na terça-feira. Ontem, a autoridade monetária não veio a mercado. O BC ofertou 50 mil contratos de swap com vencimento em 3 de setembro, mas apenas 7 mil foram tomados, movimentando US$ 350 milhões. Ainda de acordo com o tesoureiro, se a ideia do governo é usar o dólar como forma de estimular o lado produtivo da economia, a estratégia estaria funcionando. Mais importante do que uma linha de preço é a previsibilidade da taxa de câmbio para quem precisa calcular custos e planejar investimentos. Por outro lado, um mercado de moeda com atuações e restrições ao capital externo perde volume de negócios e volatilidade. Sem essas duas variáveis, cai o apelo para se operar nesse mercado. O ponto negativo é que um mercado de baixa liquidez tem pobre formação de preço.

O câmbio foi um dos mercados que mostraram reação mais firme às discussões sobre adoção de novas medidas de estímulo pelo Federal Reserve (Fed), banco central americano. O assunto voltou à pauta com o conhecimento do teor das discussões dos 12 membros do colegiado na reunião do dia 1º de agosto.

O euro foi destaque ao sair da estabilidade para alta assim que saiu a ata do Fed. No fim do dia, a moeda comum apontava valorização de 0,36%, a US$ 1,251, maior preço desde o começo de julho.

Já o Dollar Index, que mede o desempenho da divisa americana ante uma cesta de moedas, caiu 0,47%, a 81,53 pontos, menor leitura desde a virada de junho para julho.

A mensagem que chega ao mercado é de que o Fed está, mais uma vez, prestes a ligar a impressora de dólares. E quando a oferta sobe, o preço cai.

A palavra, agora, está com Ben Bernanke, presidente do Fed, que fala sobre política monetária na próxima semana.

Sem surpresa, essa movimentação do euro e de outras moedas não chegou por aqui. O dólar operava com leve alta antes da divulgação do documento, às 15 horas, e assim permaneceu.

No fim do pregão, o dólar comercial mostrava leve valorização de 0,05%, a R$ 2,019, depois de subir a R$ 2,024 (+0,30%).

De acordo com gestor da Vetorial Asset, Sérgio Machado, se não fosse a preocupação com atuações do Banco Central (BC) o dólar teria caído com força.

Para um tesoureiro, o BC afirmou o piso do dólar em R$ 2 com a oferta de swaps reversos (que equivalem à compra de dólar futuro) anunciada na terça-feira. Ontem, a autoridade monetária não veio a mercado.

O BC ofertou 50 mil contratos de swap com vencimento em 3 de setembro, mas apenas 7 mil foram tomados, movimentando US$ 350 milhões.

Ainda de acordo com o tesoureiro, se a ideia do governo é usar o dólar como forma de estimular o lado produtivo da economia, a estratégia estaria funcionando.

Mais importante do que uma linha de preço é a previsibilidade da taxa de câmbio para quem precisa calcular custos e planejar investimentos.

Por outro lado, um mercado de moeda com atuações e restrições ao capital externo perde volume de negócios e volatilidade.

Sem essas duas variáveis, cai o apelo para se operar nesse mercado. O ponto negativo é que um mercado de baixa liquidez tem pobre formação de preço.

FONTE: Valor Econômico

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