O pregão de quinta-feira foi de valorização para os ativos de risco, mas, sem surpresa, o câmbio local praticamente não se mexeu. O dólar repetiu o sinal externo, mas a variação de preço continuou sonolenta. Depois de oscilar R$ 0,008, a moeda americana terminou o dia com baixa de 0,20%, a R$ 2,019, preço mínimo do dia. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), a moeda para setembro cedeu 0,29%, a R$ 2,0235. Segundo o vice-presidente de tesouraria do WestLB, Ures Folchini, mesmo não existindo de fato, o mercado financeiro continua enxergando uma banda cambial com piso em R$ 2 e teto em R$ 2,10. Por isso, mesmo com todos os fatores mais favoráveis à queda de preço da moeda americana, o dólar tem tímida desvalorização. "O preço não cai porque se acredita que a autoridade monetária vai entrar para defender a moeda", diz. O câmbio local está "engessado" desde o começo de julho, quando o diretor de Política Monetária do BC, Aldo Mendes, disse que o BC poderia voltar a comprar moeda e que o dólar abaixo de R$ 2 não seria um nível interessante para a indústria. Mendes falou um dia depois de o dólar cair abaixo dos R$ 2. Para Folchini, apenas um evento externo forte, como a edição de novas medidas de estímulo nos Estados Unidos poderia levar o dólar a ir abaixo desse piso. No momento atual, o risco não compensa a abertura de posição vendida em moeda americana, que de partida já paga 1% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). No câmbio externo, o dólar australiano e o peso mexicano também ganharam do dólar. O euro também teve ajuste de alta, seguindo comentários feitos pela chanceler alemã, Angela Merkel, de que os líderes da zona do euro têm de agir rápido para conter a crise na zona do euro. Merkel também relembrou frase do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, de que os líderes da zona do euro estão comprometidos em fazer tudo o que podem para manter a moeda comum. O euro subiu 0,55%, a US$ 1,235. Já o Dollar Index, que mede o desempenho do dólar ante uma cesta de moedas, perdeu 0,37%, a 82,38 pontos.
O pregão de quinta-feira foi de valorização para os ativos de risco, mas, sem surpresa, o câmbio local praticamente não se mexeu. O dólar repetiu o sinal externo, mas a variação de preço continuou sonolenta. Depois de oscilar R$ 0,008, a moeda americana terminou o dia com baixa de 0,20%, a R$ 2,019, preço mínimo do dia.
Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), a moeda para setembro cedeu 0,29%, a R$ 2,0235.
Segundo o vice-presidente de tesouraria do WestLB, Ures Folchini, mesmo não existindo de fato, o mercado financeiro continua enxergando uma banda cambial com piso em R$ 2 e teto em R$ 2,10.
Por isso, mesmo com todos os fatores mais favoráveis à queda de preço da moeda americana, o dólar tem tímida desvalorização. "O preço não cai porque se acredita que a autoridade monetária vai entrar para defender a moeda", diz.
O câmbio local está "engessado" desde o começo de julho, quando o diretor de Política Monetária do BC, Aldo Mendes, disse que o BC poderia voltar a comprar moeda e que o dólar abaixo de R$ 2 não seria um nível interessante para a indústria. Mendes falou um dia depois de o dólar cair abaixo dos R$ 2.
Para Folchini, apenas um evento externo forte, como a edição de novas medidas de estímulo nos Estados Unidos poderia levar o dólar a ir abaixo desse piso.
No momento atual, o risco não compensa a abertura de posição vendida em moeda americana, que de partida já paga 1% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
No câmbio externo, o dólar australiano e o peso mexicano também ganharam do dólar. O euro também teve ajuste de alta, seguindo comentários feitos pela chanceler alemã, Angela Merkel, de que os líderes da zona do euro têm de agir rápido para conter a crise na zona do euro.
Merkel também relembrou frase do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, de que os líderes da zona do euro estão comprometidos em fazer tudo o que podem para manter a moeda comum.
O euro subiu 0,55%, a US$ 1,235. Já o Dollar Index, que mede o desempenho do dólar ante uma cesta de moedas, perdeu 0,37%, a 82,38 pontos.
FONTE: Valor Econômico