Dilma e pacote de logística fazem taxas de juros caírem

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O pacote de incentivos ao setor de transportes, divulgado na manhã de ontem, em Brasília, foi no geral bem recebido por empresários e pelo mercado financeiro. Ao anunciar investimentos de R$ 133 bilhões em ferrovias e rodovias por um prazo de 20 anos, o governo busca atacar um problema que, há décadas, pressiona a economia brasileira e traz um viés inflacionário para os preços. Ao mesmo tempo, segundo alguns analistas, a equipe econômica tenta gerar um "choque de confiança" que pode se refletir na atividade ainda em 2012. Durante o anúncio das medidas, aliás, a presidente Dilma Rousseff voltou a citar que os juros no Brasil estão "convergindo para patamares próximos dos internacionais". Em reação, as taxas dos contratos futuros de juros recuaram nos vencimentos mais longos, em meio às esperanças de que, no futuro, o gargalo de logística deixe de pressionar os preços domésticos e, realmente, se realize a ambição da presidente Dilma. Na Bovespa, o pacote foi bem recebido por operadores, mas não teve impacto nas ações. O vencimento de índice futuro e o último dia da safra de balanços referentes ao segundo trimestre do ano ditaram a volatilidade ao longo da sessão. O volume negociado somou R$ 21,033 bilhões, inflado também pelo vencimento. O Ibovespa fechou em alta de 0,18%, aos 58.189,28 pontos. Entre as principais ações do índice, Petrobrás ON subiu 0,82% e a PN avançou 1,01%, acompanhando a performance do petróleo no mercado internacional. Já Vale, ainda sob o impacto de rebaixamento de compra pelo Bank of America Merrill Lynch, na terça-feira, fechou com queda de 2,02% a ON e 2,04% a PNA. Entre as empresas que divulgaram balanços ontem, algumas foram destaques de queda do índice porque os analistas consideraram os resultados decepcionantes. É o caso de B2W ON (-4,76%), Lojas Americanas ON (-4,53%) e OGX ON (-3,88%). CSN também caiu (-0,96%), em reação aos dados do segundo trimestre do ano. No mercado doméstico de câmbio, o dólar oscilou em margens estreitas ante o real, em dia de baixa liquidez. O fato que continua dando o tom aos negócios é a percepção de que o Banco Central segue monitorando a moeda de perto e não está disposto a perder o patamar de R$ 2,00. O dólar recuou 0,25% ante o real no balcão, para R$ 2,0220. A trajetória acompanhou de perto a desvalorização de outras moedas de países fortemente exportadores de commodities.

O pacote de incentivos ao setor de transportes, divulgado na manhã de ontem, em Brasília, foi no geral bem recebido por empresários e pelo mercado financeiro. Ao anunciar investimentos de R$ 133 bilhões em ferrovias e rodovias por um prazo de 20 anos, o governo busca atacar um problema que, há décadas, pressiona a economia brasileira e traz um viés inflacionário para os preços. Ao mesmo tempo, segundo alguns analistas, a equipe econômica tenta gerar um "choque de confiança" que pode se refletir na atividade ainda em 2012.

Durante o anúncio das medidas, aliás, a presidente Dilma Rousseff voltou a citar que os juros no Brasil estão "convergindo para patamares próximos dos internacionais". Em reação, as taxas dos contratos futuros de juros recuaram nos vencimentos mais longos, em meio às esperanças de que, no futuro, o gargalo de logística deixe de pressionar os preços domésticos e, realmente, se realize a ambição da presidente Dilma.

Na Bovespa, o pacote foi bem recebido por operadores, mas não teve impacto nas ações. O vencimento de índice futuro e o último dia da safra de balanços referentes ao segundo trimestre do ano ditaram a volatilidade ao longo da sessão. O volume negociado somou R$ 21,033 bilhões, inflado também pelo vencimento. O Ibovespa fechou em alta de 0,18%, aos 58.189,28 pontos.

Entre as principais ações do índice, Petrobrás ON subiu 0,82% e a PN avançou 1,01%, acompanhando a performance do petróleo no mercado internacional. Já Vale, ainda sob o impacto de rebaixamento de compra pelo Bank of America Merrill Lynch, na terça-feira, fechou com queda de 2,02% a ON e 2,04% a PNA. Entre as empresas que divulgaram balanços ontem, algumas foram destaques de queda do índice porque os analistas consideraram os resultados decepcionantes. É o caso de B2W ON (-4,76%), Lojas Americanas ON (-4,53%) e OGX ON (-3,88%). CSN também caiu (-0,96%), em reação aos dados do segundo trimestre do ano.

No mercado doméstico de câmbio, o dólar oscilou em margens estreitas ante o real, em dia de baixa liquidez. O fato que continua dando o tom aos negócios é a percepção de que o Banco Central segue monitorando a moeda de perto e não está disposto a perder o patamar de R$ 2,00. O dólar recuou 0,25% ante o real no balcão, para R$ 2,0220. A trajetória acompanhou de perto a desvalorização de outras moedas de países fortemente exportadores de commodities.

FONTE: O Estado de S. Paulo

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