Depois de avançar 3,5% na semana passada, a bolsa brasileira iniciou a semana com uma modesta realização, em linha com os mercados internacionais. O crescimento de apenas 1,4% da economia japonesa no segundo trimestre despertou cautela nos investidores, uma vez que a previsão dos economistas era de um avanço de 2,7% do PIB da terceira maior economia do mundo. A proximidade do vencimento de opções sobre Ibovespa e contratos de índice futuro, nesta quarta-feira, impediu uma queda maior da bolsa. "O mercado brasileiro está travado por causa do vencimento", afirma o chefe de análise da Ágora Corretora, José Francisco Cataldo. O Ibovespa encerrou em baixa de 0,27%, aos 59.122 pontos. O volume foi de apenas R$ 5,221 bilhões, abaixo da média diária de R$ 6 bilhões observada em julho. O giro fraco não foi uma exclusividade da Bovespa. Em Nova York, o volume ontem foi o menor em mais de uma década, desconsiderando-se os pregões no meio de feriados prolongados. A falta de negócios reflete as férias de verão dos investidores no hemisfério norte e também a cautela do mercado, que aguarda a divulgação de novos dados da economia dos EUA. "A agenda foi fraca ontem. Só tivemos o PIB do Japão e o da Grécia, que também veio ruim", observa Cataldo, citando a contração de 6,2% da economia do país europeu no trimestre passado. O especialista da Ágora lembra que o mercado segue na expectativa de que os bancos centrais da Europa ou dos Estados Unidos possam anunciar estímulos econômicos no próximo mês. "Até lá, não há grandes novidades. Se as medidas não saírem, aí poderemos ter uma mudança de rumo." Por enquanto, o otimismo do estrangeiro com o Brasil permanece. Além de estar comprado (apostando na alta da bolsa) em mais de 18 mil contratos de Ibovespa Futuro na BM&F, esse investidor aplicou R$ 188 milhões em ações no pregão de quinta-feira (9). Dessa forma, o fluxo em agosto agora está negativo em R$ 175 milhões e tem boas chances de mudar de sinal nesta semana, engordando o saldo no ano, que mostra entrada líquida de R$ 1,7 bilhão. Bom lembrar que o capital externo é um termômetro de alta da Bovespa. A reta final da temporada de balanços garantiu os destaques de alta e baixa do dia. Marfrig ON disparou 6,56%, Hypermarcas ON ganhou 2,75%, enquanto MMX ON caiu 4,22%, marcando seu segundo recuo consecutivo. Fora do Ibovespa, HRT caiu de novo. Depois de perder 9,83% na sexta, a petroleira afundou 10,90% ontem.
Depois de avançar 3,5% na semana passada, a bolsa brasileira iniciou a semana com uma modesta realização, em linha com os mercados internacionais. O crescimento de apenas 1,4% da economia japonesa no segundo trimestre despertou cautela nos investidores, uma vez que a previsão dos economistas era de um avanço de 2,7% do PIB da terceira maior economia do mundo.
A proximidade do vencimento de opções sobre Ibovespa e contratos de índice futuro, nesta quarta-feira, impediu uma queda maior da bolsa. "O mercado brasileiro está travado por causa do vencimento", afirma o chefe de análise da Ágora Corretora, José Francisco Cataldo. O Ibovespa encerrou em baixa de 0,27%, aos 59.122 pontos.
O volume foi de apenas R$ 5,221 bilhões, abaixo da média diária de R$ 6 bilhões observada em julho. O giro fraco não foi uma exclusividade da Bovespa. Em Nova York, o volume ontem foi o menor em mais de uma década, desconsiderando-se os pregões no meio de feriados prolongados. A falta de negócios reflete as férias de verão dos investidores no hemisfério norte e também a cautela do mercado, que aguarda a divulgação de novos dados da economia dos EUA.
"A agenda foi fraca ontem. Só tivemos o PIB do Japão e o da Grécia, que também veio ruim", observa Cataldo, citando a contração de 6,2% da economia do país europeu no trimestre passado. O especialista da Ágora lembra que o mercado segue na expectativa de que os bancos centrais da Europa ou dos Estados Unidos possam anunciar estímulos econômicos no próximo mês. "Até lá, não há grandes novidades. Se as medidas não saírem, aí poderemos ter uma mudança de rumo."
Por enquanto, o otimismo do estrangeiro com o Brasil permanece. Além de estar comprado (apostando na alta da bolsa) em mais de 18 mil contratos de Ibovespa Futuro na BM&F, esse investidor aplicou R$ 188 milhões em ações no pregão de quinta-feira (9). Dessa forma, o fluxo em agosto agora está negativo em R$ 175 milhões e tem boas chances de mudar de sinal nesta semana, engordando o saldo no ano, que mostra entrada líquida de R$ 1,7 bilhão. Bom lembrar que o capital externo é um termômetro de alta da Bovespa.
A reta final da temporada de balanços garantiu os destaques de alta e baixa do dia. Marfrig ON disparou 6,56%, Hypermarcas ON ganhou 2,75%, enquanto MMX ON caiu 4,22%, marcando seu segundo recuo consecutivo. Fora do Ibovespa, HRT caiu de novo. Depois de perder 9,83% na sexta, a petroleira afundou 10,90% ontem.
FONTE: Valor Econômico