A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) colocou ontem em consulta pública proposta para mudar as atuais normas, em vigor desde 2007, que tratam da reserva de assentos, nos aviões, para clientes com necessidades especiais. A principal sugestão é acabar com a reserva das três primeiras filas para gestantes, idosos e deficientes. A minuta da resolução, disponível no site da agência, libera as companhias aéreas para acomodarem esses passageiros em qualquer área do avião, desde que fiquem no corredor e os braços dos assentos sejam móveis ou removíveis. Mas bebês de colo, deficientes visuais com cão-guia e pessoas que não conseguem dobrar joelho continuam tendo prioridade nos locais mais espaçosos. Segundo técnicos da Anac, as mudanças decorrem da compreensão de que fileiras iniciais dos aviões não garantem mais segurança em caso de emergência. O ideal seria colocar passageiros mais fragilizados perto das saídas. Com a mudança, as empresas poderão cobrar mais pelos assentos dianteiros, a exemplo do que TAM e Gol já fazem na ponte aérea Rio-São Paulo. A agência sugere ainda que as companhias forneçam equipamentos como berços, bebês-conforto e "cangurus" aos viajantes que precisarem. Crianças desacompanhadas devem ficar em assentos em que estejam sob vigilância dos comissários. As aéreas serão obrigadas a se justificarem caso recusem um passageiro que requeira assistência e não poderão discriminar ninguém em razão da aparência. Aeroportos As medidas alcançam também os aeroportos, que terão de instalar elevadores para ajudar na locomoção dos usuários. O texto permanecerá aberto para sugestões até 5 de setembro. Depois dessa fase, a resolução será publicada, mas ainda poderá sofrer adaptações num prazo de seis meses.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) colocou ontem em consulta pública proposta para mudar as atuais normas, em vigor desde 2007, que tratam da reserva de assentos, nos aviões, para clientes com necessidades especiais. A principal sugestão é acabar com a reserva das três primeiras filas para gestantes, idosos e deficientes.
A minuta da resolução, disponível no site da agência, libera as companhias aéreas para acomodarem esses passageiros em qualquer área do avião, desde que fiquem no corredor e os braços dos assentos sejam móveis ou removíveis. Mas bebês de colo, deficientes visuais com cão-guia e pessoas que não conseguem dobrar joelho continuam tendo prioridade nos locais mais espaçosos.
Segundo técnicos da Anac, as mudanças decorrem da compreensão de que fileiras iniciais dos aviões não garantem mais segurança em caso de emergência. O ideal seria colocar passageiros mais fragilizados perto das saídas. Com a mudança, as empresas poderão cobrar mais pelos assentos dianteiros, a exemplo do que TAM e Gol já fazem na ponte aérea Rio-São Paulo.
A agência sugere ainda que as companhias forneçam equipamentos como berços, bebês-conforto e "cangurus" aos viajantes que precisarem. Crianças desacompanhadas devem ficar em assentos em que estejam sob vigilância dos comissários. As aéreas serão obrigadas a se justificarem caso recusem um passageiro que requeira assistência e não poderão discriminar ninguém em razão da aparência.
Aeroportos
As medidas alcançam também os aeroportos, que terão de instalar elevadores para ajudar na locomoção dos usuários. O texto permanecerá aberto para sugestões até 5 de setembro. Depois dessa fase, a resolução será publicada, mas ainda poderá sofrer adaptações num prazo de seis meses.
FONTE: Correio Braziliense