Melhorias no HBDF ampliam atendimento

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O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) abriu 11 leitos no Centro Neurocardiovascular, destinado a pacientes vítimas de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e Acidente Vascular Cerebral (AVC). A inauguração da unidade foi feita ontem pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pelo governador do DF, Agnelo Queiroz. O centro conta com três salas do setor vermelho (casos mais graves), três do amarelo (mais simples) e outras cinco, para situações intermediárias. O atendimento inicial é feito por médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que classificam a gravidade dos casos e distribuem os pacientes em cada uma das alas. O centro faz parte da unidade semi-intensiva da emergência clínica do HBDF e é destinado a oferecer os primeiros cuidados aos pacientes com problemas neurocardiovasculares. No local, são oferecidos cuidados específicos, como exames de eletrocardiograma, eletroencefalograma e tratamento trombolítico, que consiste na aplicação de medicamentos capazes de desfazer coágulos nas artérias afetadas por um AVC, por exemplo. "O mais importante é que o centro oferece atendimento completo em um curto tempo, o que é determinante para salvar vidas", defendeu o ministro Alexandre Padilha. Transferência Além do novo centro, Padilha e Agnelo visitaram 27 novos leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HBDF - agora são 68 disponíveis. Os investimentos fazem parte do programa S.O.S. Emergências, do Ministério da Saúde. Além de transferir recursos financeiros aos hospitais credenciados - 12 em todo país -, a iniciativa oferece um sistema de gestão administrativa que permite aos médicos otimizar atendimentos e, consequentemente, evitar filas. Ele funciona a partir da coleta, por equipes médicas, de informações do quadro de saúde dos pacientes. Com a consolidação dos dados, é possível diagnosticar a oferta de leitos e remanejar equipes eventualmente sobrecarregadas. Os investimentos do S.O.S. Emergências no HBDF já chegaram a R$ 20 milhões. Há cerca de sete meses, a taxa de ocupação dos leitos do hospital era de 196%, o que significa que o número de pacientes em atendimento ficava praticamente o dobro da capacidade operacional da unidade de saúde. Hoje, com a implantação das ações do S.O.S. Emergências, a taxa caiu para 107%. "Estamos longe de oferecer o atendimento que a população merece, mas fazemos de tudo para dar dignidade e humanidade nos hospitais. Faremos de tudo para chegarmos ao nosso objetivo, independentemente da oposição de órgãos como o Ministério Público, por exemplo, que entrou na Justiça contra a inauguração dos 27 novos leitos do Hospital de Base", afirmou Agnelo. Câmeras Dentro do âmbito do S.O.S. Emergências, o Hospital de Base adquiriu 11 câmeras móveis que serão instaladas em locais de maior concentração de pacientes para monitorar, em tempo real, o atendimento médico e a formação de filas de espera nas recepções. "Esse sistema permite a mim, ao governador e até a presidente da República ver o que acontece nos corredores dos hospitais. Se tem muita fila ou se há paciente sendo atendido em corredor, vemos na hora dos nossos gabinetes", explicou Padilha. Aliado às informações colhidas pelas equipes médicas de monitoramento de atendimento, o sistema pretende diminuir o tempo de permanência dos pacientes nos hospitais. O investimento para a aquisição das câmeras foi de R$ 500 mil. Investimentos Atualmente, 12 hospitais integram o programa em todo o país. A meta é chegar a 40 até 2014. Projeto-modelo, o S.O.S Emergências atende grandes hospitais que apresentam problemas nos setores de emergência médica. Essas unidades recebem recursos para custeio no valor de R$ 3,6 milhões por ano

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) abriu 11 leitos no Centro Neurocardiovascular, destinado a pacientes vítimas de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e Acidente Vascular Cerebral (AVC). A inauguração da unidade foi feita ontem pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pelo governador do DF, Agnelo Queiroz. O centro conta com três salas do setor vermelho (casos mais graves), três do amarelo (mais simples) e outras cinco, para situações intermediárias. 

O atendimento inicial é feito por médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que classificam a gravidade dos casos e distribuem os pacientes em cada uma das alas. O centro faz parte da unidade semi-intensiva da emergência clínica do HBDF e é destinado a oferecer os primeiros cuidados aos pacientes com problemas neurocardiovasculares. No local, são oferecidos cuidados específicos, como exames de eletrocardiograma, eletroencefalograma e tratamento trombolítico, que consiste na aplicação de medicamentos capazes de desfazer coágulos nas artérias afetadas por um AVC, por exemplo. “O mais importante é que o centro oferece atendimento completo em um curto tempo, o que é determinante para salvar vidas”, defendeu o ministro Alexandre Padilha.

Transferência

Além do novo centro, Padilha e Agnelo visitaram 27 novos leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HBDF — agora são 68 disponíveis. Os investimentos fazem parte do programa S.O.S. Emergências, do Ministério da Saúde. Além de transferir recursos financeiros aos hospitais credenciados — 12 em todo país —, a iniciativa oferece um sistema de gestão administrativa que permite aos médicos otimizar atendimentos e, consequentemente, evitar filas. Ele funciona a partir da coleta, por equipes médicas, de informações do quadro de saúde dos pacientes. Com a consolidação dos dados, é possível diagnosticar a oferta de leitos e remanejar equipes eventualmente sobrecarregadas. Os investimentos do S.O.S. Emergências no HBDF já chegaram a R$ 20 milhões. 

Há cerca de sete meses, a taxa de ocupação dos leitos do hospital era de 196%, o que significa que o número de pacientes em atendimento ficava praticamente o dobro da capacidade operacional da unidade de saúde. Hoje, com a implantação das ações do S.O.S. Emergências, a taxa caiu para 107%. “Estamos longe de oferecer o atendimento que a população merece, mas fazemos de tudo para dar dignidade e humanidade nos hospitais. Faremos de tudo para chegarmos ao nosso objetivo, independentemente da oposição de órgãos como o Ministério Público, por exemplo, que entrou na Justiça contra a inauguração dos 27 novos leitos do Hospital de Base”, afirmou Agnelo.

Câmeras

Dentro do âmbito do S.O.S. Emergências, o Hospital de Base adquiriu 11 câmeras móveis que serão instaladas em locais de maior concentração de pacientes para monitorar, em tempo real, o atendimento médico e a formação de filas de espera nas recepções. “Esse sistema permite a mim, ao governador e até a presidente da República ver o que acontece nos corredores dos hospitais. Se tem muita fila ou se há paciente sendo atendido em corredor, vemos na hora dos nossos gabinetes”, explicou Padilha. Aliado às informações colhidas pelas equipes médicas de monitoramento de atendimento, o sistema pretende diminuir o tempo de permanência dos pacientes nos hospitais. O investimento para a aquisição das câmeras foi de R$ 500 mil.

Investimentos
Atualmente, 12 hospitais integram o programa em todo o país. A meta é chegar a 40 até 2014. Projeto-modelo, o S.O.S Emergências atende grandes hospitais que apresentam problemas nos setores de emergência médica. Essas unidades recebem recursos para custeio no valor de R$ 3,6 milhões por ano

FONTE: Correio Braziliense

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