Anatel suspende punição a teles

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BRASÍLIA e rio Depois de terem as vendas de produtos e serviços de telefonia celular suspensas por 11 dias, Oi, TIM e Claro conseguiram ontem autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para retomar as ofertas de novas linhas a partir de hoje. As três empresas prometeram investir para atender às demandas impostas pela agência e apresentaram planos de negócios para os próximos dois anos, num total de R$ 20 bilhões até 2014, sendo que agora R$ 4 bilhões serão aplicados em qualidade de rede e melhoria no atendimento aos clientes. - São investimentos adicionais, antecipação de investimentos ou remanejamentos - destacou João Rezende, presidente da Anatel. Desde o dia 23, a TIM estava impedida de vender linhas em 18 estados, inclusive no Rio e no Distrito Federal. A Oi teve as vendas suspensas em cinco estados e a Claro em três. Segundo Rezende, esses planos apresentados pelas empresas são um primeiro passo para melhoria da qualidade dos serviços móveis no país: - Temos que ter consciência de que o serviço não vai melhorar amanhã, mas, no caso específico do atendimento do call center, talvez seja possível, no curtíssimo prazo, melhorar o nível de atendimento, algo como em 30 dias. Os serviços de rede, acreditamos que seja possível melhoria entre quatro e seis meses, mas é evidente que vamos apertar o parafuso trimestralmente, se percebermos que uma empresa não esteja evoluindo satisfatoriamente. Rezende se refere à fiscalização que será feita a cada três meses nos investimentos das operadoras, podendo aplicar novas punições, se não forem percebidas melhoras nos indicadores. - Se em novembro encontrarmos problemas que as empresas não tiveram condições de tratar, tomaremos providências necessárias para realinhamento da empresa com as necessidades - disse Bruno Ramos, superintendente de serviços privados da Anatel. Anatel fará monitoramento trimestral A Anatel vai monitorar tanto o nível de reclamações por problemas de qualidade, feitas por usuários à própria agência, quanto a ampliação das redes para atender ao crescimento da demanda, além dos níveis de interrupção de chamadas e sua duração média. Parte dos planos das empresas e o acompanhamento trimestral dos dados pela Anatel serão públicos. Segundo fontes, a agência teria sido pressionada a liberar rapidamente as vendas por conta da proximidade do Dia dos Pais. Mas o presidente da Anatel negou a informação. - O próprio ministro havia previsto que as liberações sairiam em 15 dias e nós fizemos antes, em 11 - retrucou ele. Segundo cálculos de um especialista do setor, as operadoras perderam pelo menos R$ 527 mil por dia, considerando a venda diária média de chips pré-pagos, com a recarga mínima, e de pós-pagos, com o pacote mais básico, nos estados em que houve a proibição. Em nota, a Claro afirmou que "sempre manteve uma posição proativa em atender as exigência da Anatel". A operadora diz ter antecipado investimento de R$ 6,3 bilhões que fará até o fim de 2013. A empresa estava proibida de vender em São Paulo, Santa Catarina e Sergipe. Entre as ações propostas pela Claro, está a instalação de um cabo submarino que ligará o país até os Estados Unidos, passando por Rio e Fortaleza, que, diz a empresa, dará maior capacidade para serviços de dados e longa distância. Já a TIM divulgou comunicado assumindo o compromisso de desenvolver infraestrutura capaz de suportar a demanda dos seus clientes. A empresa promete aumentar em 33% a capacidade de rede ainda este ano e mais 70% até 2014, além de alocar R$ 451 milhões para projetos de melhoria de qualidade neste ano. Até 2014, a empresa projeta investimentos de R$ 9,5 bilhões, que incluem as licenças de 3G e 4G. Empresa diz que decisão foi técnica A Oi considerou positivo o anúncio da Anatel e afirmou que a decisão foi técnica, "baseada na análise do plano de investimentos detalhado" da empresa. A companhia informa que investirá R$ 24 bilhões entre 2012 e 2015. O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia (SindiTelebrasil), por sua vez, afirmou que a decisão "beneficia a população brasileira, que volta a ter acesso a todas as opções" no mercado. A entidade também pediu esforços das autoridades para facilitar a ampliação da rede.

BRASÍLIA e rio Depois de terem as vendas de produtos e serviços de telefonia celular suspensas por 11 dias, Oi, TIM e Claro conseguiram ontem autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para retomar as ofertas de novas linhas a partir de hoje. As três empresas prometeram investir para atender às demandas impostas pela agência e apresentaram planos de negócios para os próximos dois anos, num total de R$ 20 bilhões até 2014, sendo que agora R$ 4 bilhões serão aplicados em qualidade de rede e melhoria no atendimento aos clientes.

- São investimentos adicionais, antecipação de investimentos ou remanejamentos - destacou João Rezende, presidente da Anatel.

Desde o dia 23, a TIM estava impedida de vender linhas em 18 estados, inclusive no Rio e no Distrito Federal. A Oi teve as vendas suspensas em cinco estados e a Claro em três. Segundo Rezende, esses planos apresentados pelas empresas são um primeiro passo para melhoria da qualidade dos serviços móveis no país:

- Temos que ter consciência de que o serviço não vai melhorar amanhã, mas, no caso específico do atendimento do call center, talvez seja possível, no curtíssimo prazo, melhorar o nível de atendimento, algo como em 30 dias. Os serviços de rede, acreditamos que seja possível melhoria entre quatro e seis meses, mas é evidente que vamos apertar o parafuso trimestralmente, se percebermos que uma empresa não esteja evoluindo satisfatoriamente.

Rezende se refere à fiscalização que será feita a cada três meses nos investimentos das operadoras, podendo aplicar novas punições, se não forem percebidas melhoras nos indicadores.

- Se em novembro encontrarmos problemas que as empresas não tiveram condições de tratar, tomaremos providências necessárias para realinhamento da empresa com as necessidades - disse Bruno Ramos, superintendente de serviços privados da Anatel.

Anatel fará monitoramento trimestral

A Anatel vai monitorar tanto o nível de reclamações por problemas de qualidade, feitas por usuários à própria agência, quanto a ampliação das redes para atender ao crescimento da demanda, além dos níveis de interrupção de chamadas e sua duração média. Parte dos planos das empresas e o acompanhamento trimestral dos dados pela Anatel serão públicos.

Segundo fontes, a agência teria sido pressionada a liberar rapidamente as vendas por conta da proximidade do Dia dos Pais. Mas o presidente da Anatel negou a informação.

- O próprio ministro havia previsto que as liberações sairiam em 15 dias e nós fizemos antes, em 11 - retrucou ele.

Segundo cálculos de um especialista do setor, as operadoras perderam pelo menos R$ 527 mil por dia, considerando a venda diária média de chips pré-pagos, com a recarga mínima, e de pós-pagos, com o pacote mais básico, nos estados em que houve a proibição.

Em nota, a Claro afirmou que "sempre manteve uma posição proativa em atender as exigência da Anatel". A operadora diz ter antecipado investimento de R$ 6,3 bilhões que fará até o fim de 2013. A empresa estava proibida de vender em São Paulo, Santa Catarina e Sergipe.

Entre as ações propostas pela Claro, está a instalação de um cabo submarino que ligará o país até os Estados Unidos, passando por Rio e Fortaleza, que, diz a empresa, dará maior capacidade para serviços de dados e longa distância.

Já a TIM divulgou comunicado assumindo o compromisso de desenvolver infraestrutura capaz de suportar a demanda dos seus clientes. A empresa promete aumentar em 33% a capacidade de rede ainda este ano e mais 70% até 2014, além de alocar R$ 451 milhões para projetos de melhoria de qualidade neste ano. Até 2014, a empresa projeta investimentos de R$ 9,5 bilhões, que incluem as licenças de 3G e 4G.

Empresa diz que decisão foi técnica

A Oi considerou positivo o anúncio da Anatel e afirmou que a decisão foi técnica, "baseada na análise do plano de investimentos detalhado" da empresa. A companhia informa que investirá R$ 24 bilhões entre 2012 e 2015.

O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia (SindiTelebrasil), por sua vez, afirmou que a decisão "beneficia a população brasileira, que volta a ter acesso a todas as opções" no mercado. A entidade também pediu esforços das autoridades para facilitar a ampliação da rede.

FONTE: O Globo

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