Dólar cai mesmo sem BC rolar swap

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Depois de subir 1,38% no fim de julho, o dólar abriu o mês com leve ajuste de baixa ante o real. A queda pode ser interpretada como um ajuste técnico, conforme o mercado parece ter absorvido o vencimento de cerca de US$ 4,5 bilhões em swaps cambiais (que equivalem a venda de dólar no mercado futuro). O Banco Central (BC) optou por não rolar os contratos que venceram ontem. Com isso, os investidores tiveram de buscar moeda para entregar à autoridade monetária. Ainda há cerca de US$ 6 bilhões em swaps em circulação, com vencimentos em setembro e outubro. No mercado à vista, o dólar caiu 0,24%, a R$ 2,045. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar para setembro cedeu 0,60%, a R$ 2,057. Na BM&F, em 31 de julho, a movimentação foi bastante expressiva, com intensa troca de dólar futuro e contratos de cupom cambial (DDI, o juro em dólar) entre bancos, fundos e investidores estrangeiros. Tal movimentação resultou em mais de 649 mil contratos de dólar negociados na BM&F, volume bem acima dos últimos pregões, quando a movimentação não chegava a 300 mil contratos. Hoje, haverá particular atenção aos dados sobre como esses agentes abriram agosto e como absorveram a não rolagem de swaps cambiais. No dia 31, os bancos compraram mais de US$ 5 bilhões em contratos futuros de dólar, mas venderam outros US$ 4,4 bilhões em contratos de cupom cambial. Com isso, a posição líquida vendida pouco se alterou, fechando o mês nos US$ 23 bilhões. São US$ 4,127 bilhões vendidos em dólar e US$ 18,877 bilhões em cupom cambial. Na mão oposta, os fundos venderam US$ 3,3 bilhões em contratos de dólar e compraram US$ 4,47 bilhões em cupom cambial. Assim, a posição líquida comprada encerrou o mês em US$ 18,670 bilhões, uma das maiores já registradas, sendo US$ 284 milhões em contratos de dólar e US$ 18,386 bilhões em cupom cambial. Para dar uma ideia de quão intensa foi a redução da exposição em contratos de dólar, a posição comprada do fundos passou quase todo o mês acima dos US$ 4,5 bilhões. Como as posições em BM&F são apenas uma forma de exposição cambial desses agentes, que também atuam com opções e no mercado de balcão, não é possível apontar ganhadores e perdedores líquidos.

Depois de subir 1,38% no fim de julho, o dólar abriu o mês com leve ajuste de baixa ante o real. A queda pode ser interpretada como um ajuste técnico, conforme o mercado parece ter absorvido o vencimento de cerca de US$ 4,5 bilhões em swaps cambiais (que equivalem a venda de dólar no mercado futuro).

O Banco Central (BC) optou por não rolar os contratos que venceram ontem. Com isso, os investidores tiveram de buscar moeda para entregar à autoridade monetária. Ainda há cerca de US$ 6 bilhões em swaps em circulação, com vencimentos em setembro e outubro.

No mercado à vista, o dólar caiu 0,24%, a R$ 2,045. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar para setembro cedeu 0,60%, a R$ 2,057.

Na BM&F, em 31 de julho, a movimentação foi bastante expressiva, com intensa troca de dólar futuro e contratos de cupom cambial (DDI, o juro em dólar) entre bancos, fundos e investidores estrangeiros. Tal movimentação resultou em mais de 649 mil contratos de dólar negociados na BM&F, volume bem acima dos últimos pregões, quando a movimentação não chegava a 300 mil contratos. Hoje, haverá particular atenção aos dados sobre como esses agentes abriram agosto e como absorveram a não rolagem de swaps cambiais.

No dia 31, os bancos compraram mais de US$ 5 bilhões em contratos futuros de dólar, mas venderam outros US$ 4,4 bilhões em contratos de cupom cambial. Com isso, a posição líquida vendida pouco se alterou, fechando o mês nos US$ 23 bilhões. São US$ 4,127 bilhões vendidos em dólar e US$ 18,877 bilhões em cupom cambial.

Na mão oposta, os fundos venderam US$ 3,3 bilhões em contratos de dólar e compraram US$ 4,47 bilhões em cupom cambial. Assim, a posição líquida comprada encerrou o mês em US$ 18,670 bilhões, uma das maiores já registradas, sendo US$ 284 milhões em contratos de dólar e US$ 18,386 bilhões em cupom cambial. Para dar uma ideia de quão intensa foi a redução da exposição em contratos de dólar, a posição comprada do fundos passou quase todo o mês acima dos US$ 4,5 bilhões.

Como as posições em BM&F são apenas uma forma de exposição cambial desses agentes, que também atuam com opções e no mercado de balcão, não é possível apontar ganhadores e perdedores líquidos.

FONTE: Valor Econômico

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