O Ibovespa fechou o pregão de ontem em queda de 2% a 56.097 pontos. O desempenho negativo interrompeu a sequência de três sessões seguidas de alta, quando o índice acumulou 8,8% de ganhos. Mesmo com a baixa, o indicador de referência da Bovespa encerrou julho com a primeira valorização mensal desde fevereiro, ao subir 3,21%. Como o mercado vinha de quatro meses seguidos de perdas, no ano o Ibovespa ainda acumula desvalorização, de 1,16%. A sessão de ontem reforçou a dificuldade do Ibovespa para se sustentar acima dos 57 mil pontos, patamar de resistência de alta apontado por analistas. Foi a terceira vez no mês que os agentes testaram a força do mercado para permanecer acima desse teto, sem sucesso. "O cenário externo foi que definiu o comportamento do Ibovespa em julho e continuará sendo decisivo em agosto", disse o sócio gestor da Bresser Asset Management, Rodrigo Bresser-Pereira. Segundo ele, a alta de 8,8% que o mercado acumulou entre a quinta-feira da semana passada e a última segunda-feira acompanhou uma onda de ganhos ocorrida em Wall Street e nas bolsas europeias. O Ibovespa, que tinha perda acumulada no mês de 5% até a semana passada, acabou virando "por causa do Draghi", disse Bresser-Pereira. Foi na quinta-feira que o presidente do Banco Central Europeu (BCE) declarou fazer tudo que fosse possível pelo euro. Como a autoridade monetária da moeda única se reúne amanhã - e hoje ainda tem reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) -, o comportamento predominante dos investidores foi o da cautela. "A situação econômica da Europa piorou tanto que o investidor passou a acreditar que a cavalaria terá que chegar a qualquer momento. Puramente expectativas, mas nada de concreto foi anunciado", disse Pedro Galdi, chefe da equipe de pesquisa da SLW Corretora. Para agosto, a linha predominante de analistas projeta um Ibovespa ainda dependente do cenário externo. Mas os gestores apontam que o leque de ações que podem atrair investidores vai aumentar. "O crescimento da economia local no segundo semestre já está encomendado", disse Bresser-Pereira. Para ele, o setor de commodities ainda está condicionado ao ambiente externo incerto. Por isso, as alternativas estão entre as companhias ligadas à dinâmica doméstica.
O Ibovespa fechou o pregão de ontem em queda de 2% a 56.097 pontos. O desempenho negativo interrompeu a sequência de três sessões seguidas de alta, quando o índice acumulou 8,8% de ganhos. Mesmo com a baixa, o indicador de referência da Bovespa encerrou julho com a primeira valorização mensal desde fevereiro, ao subir 3,21%.
Como o mercado vinha de quatro meses seguidos de perdas, no ano o Ibovespa ainda acumula desvalorização, de 1,16%.
A sessão de ontem reforçou a dificuldade do Ibovespa para se sustentar acima dos 57 mil pontos, patamar de resistência de alta apontado por analistas. Foi a terceira vez no mês que os agentes testaram a força do mercado para permanecer acima desse teto, sem sucesso.
"O cenário externo foi que definiu o comportamento do Ibovespa em julho e continuará sendo decisivo em agosto", disse o sócio gestor da Bresser Asset Management, Rodrigo Bresser-Pereira. Segundo ele, a alta de 8,8% que o mercado acumulou entre a quinta-feira da semana passada e a última segunda-feira acompanhou uma onda de ganhos ocorrida em Wall Street e nas bolsas europeias. O Ibovespa, que tinha perda acumulada no mês de 5% até a semana passada, acabou virando "por causa do Draghi", disse Bresser-Pereira.
Foi na quinta-feira que o presidente do Banco Central Europeu (BCE) declarou fazer tudo que fosse possível pelo euro. Como a autoridade monetária da moeda única se reúne amanhã - e hoje ainda tem reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) -, o comportamento predominante dos investidores foi o da cautela.
"A situação econômica da Europa piorou tanto que o investidor passou a acreditar que a cavalaria terá que chegar a qualquer momento. Puramente expectativas, mas nada de concreto foi anunciado", disse Pedro Galdi, chefe da equipe de pesquisa da SLW Corretora.
Para agosto, a linha predominante de analistas projeta um Ibovespa ainda dependente do cenário externo. Mas os gestores apontam que o leque de ações que podem atrair investidores vai aumentar. "O crescimento da economia local no segundo semestre já está encomendado", disse Bresser-Pereira. Para ele, o setor de commodities ainda está condicionado ao ambiente externo incerto. Por isso, as alternativas estão entre as companhias ligadas à dinâmica doméstica.
FONTE: Valor Econômico