Ibovespa cai 1,42% e fecha na mínima do dia

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Com o fim do ano cada vez mais próximo, o investidor mostra cada vez menos intenção de se arriscar no mercado. As vendas prevaleceram sobre as compras pelo quarto pregão consecutivo, o que levou o Ibovespa a voltar para a casa dos 55 mil pontos.

Com o fim do ano cada vez mais próximo, o investidor mostra cada vez menos intenção de se arriscar no mercado. As vendas prevaleceram sobre as compras pelo quarto pregão consecutivo, o que levou o Ibovespa a voltar para a casa dos 55 mil pontos.

O indicador fechou em baixa de 1,42%, aos 55.298 pontos, na mínima do dia e no menor nível desde 25 de novembro (54.894 pontos). O giro financeiro atingiu R$ 9,258 bilhões, dos quais R$ 4,01 bilhões partiram do exercício de opções sobre ações.

Indicador volta para os 55 mil pontos e cai 20% no ano

Em dezembro, o Ibovespa já perde 2,8% e, no ano, recua 20,2%. O mercado enfrentou um pregão mais fraco de notícias, mas a Europa voltou a dar o tom de preocupação. Após teleconferência, os governos da zona do euro chegaram a um acordo para evitar o aprofundamento da crise, ao prover o Fundo Monetário Internacional (FMI) com € 150 bilhões. No encontro de 10 dias atrás, o montante acordado chegava a € 200 bilhões.

Quatro países que não adotaram o euro (República Tcheca, Dinamarca, Polônia e Suécia) também vão contribuir. Já o Reino Unido só vai definir a participação no início de 2012.

Investidores ainda deram atenção a novas declarações pessimistas do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi. Ele afirmou que a perspectiva econômica para a zona do euro está sujeita a "grandes incertezas" e disse que as tensões intensas nos mercados continuam tendo impacto no crescimento.

Entrevista de Draghi ao jornal britânico Financial Times no fim de semana também repercutiu sobre os mercados, já que ele minimizou novamente as expectativas de que o BCE venha a ampliar a compra de bônus para aliviar a crise da dívida.

Já no continente asiático, a morte do ditador norte-coreano, Kim Jong Il, e as incertezas com relação à sucessão de seu filho no poder, Kim Jong Um, estiveram no centro das atenções.

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No Brasil, a bolsa foi pressionada pela atuação dos estrangeiros, com as vendas lideradas por instituições como Hedging-Griffo, Morgan Stanley, Goldman Sachs e Merrill Lynch. Ações de construção, que figuram entre as preferências dos investidores internacionais, se destacaram na ponta negativa.

Beatriz Cutait é repórter de finanças. A titular da coluna, Daniele Camba, excepcionalmente, não escreve hoje.

 

FONTE: Valor Econômico

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