Mantega vê saída para o euro

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, elogiou ontem a decisão do Banco Central Europeu de reduzir a taxa básica de juros para 1% ao ano e ampliar linhas de crédito para instituições financeiras, afirmando que vê "uma luz no fim do túnel" para a crise na Zona do Euro.

Para o titular da Fazenda, decisão do Banco Central Europeu de reduzir a taxa básica e elevar ajuda a bancos é "luz no fim do túnel"

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, elogiou ontem a decisão do Banco Central Europeu de reduzir a taxa básica de juros para 1% ao ano e ampliar linhas de crédito para instituições financeiras, afirmando que vê "uma luz no fim do túnel" para a crise na Zona do Euro.

Segundo Mantega, com as decisões o BCE se aproximou do papel de um "emprestador de última instância", aumentando sua capacidade de contribuir para a solução das turbulências na região.

"Estamos vendo luz no fim do túnel na questão europeia. É um longo túnel, mas pode ser uma luz importante", afirmou, cobrando ainda dos líderes do continente, reunidos desde ontem num encontro de cúpula em Bruxelas, que deem sequência às providências tomadas pela instituição, avançando na direção de um fundo fiscal comum.

Mantega disse que estava faltando para a autoridade monetária europeia uma atuação mais elástica.

"O BCE se aproximou mais da figura de um emprestador de última instância, função que ele vinha cumprindo de forma tímida, quase que envergonhada. Estou vendo que os países europeus estão percebendo que precisam colocar o banco na frente do combate nessa crise", disse.

FMI

Além de reduzir os juros básicos, o BCE aumentou a liquidez dos bancos por meio de medidas como como redução de depósitos compulsórios e facilitação de operação de seguros para as instituições financeiras.

Apesar disso, as principais bolsas de valores fecharam em baixa, ontem, reagindo negativamente à recusa do presidente do BCE, o italiano Mario Draghi, de se comprometer com um programa massivo de compra de bônus governamentais dos países em dificuldades.

Na visão do ministro da Fazenda, esse deveria ser o próximo passo da instituição. "Ainda não é o ideal. O BCE tem que avançar a ponto de dizer que vai comprar bônus e garantir a rolagem dos papéis", disse.

Mantega reafirmou que o governo brasileiro está disposto a aumentar os aportes ao Fundo Monetário Internacional (FMI), no âmbito de uma estratégia de combate à crise, mas somente depois que houver um compromisso dos próprios países europeus nesse sentido.

Ele rejeitou, no entanto, a ideia de injetar recursos em fundos para comprar títulos da dívida de países da Zona do Euro. "O Brasil não está disposto a participar de fundos de investimento para comprar bônus. Não é isso o que queremos", ressaltou.

Emprego em alta nos EUA

Os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caíram na semana passada para o menor nível dos últimos nove meses, segundo um relatório do governo divulgado ontem.

De acordo com o relatório, os dados sugerem que a recuperação do mercado de trabalho está ganhando ritmo.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego somaram 381 mil, uma queda de 23 mil em relação à semana anterior, atingindo o patamar mais baixo desde o fim de fevereiro, informou o Departamento de Trabalho.

 

FONTE: Correio Braziliense

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