Juros ao consumidor sobem

Tamanho da Letra:

Às vésperas do Natal, os juros para o consumidor e as empre­sas voltaram a subir. Segundo os dados da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), o custo médio das ope­rações de crédito para as famílias encareceu em 1,7 ponto percentual, passando de 115,32% ao ano para 117,02% entre outubro e novembro. Para o setor produtivo, a elevação foi de 1,84 ponto percentual nessa mesma base de comparação, com aumento de 58,08% ao ano para 59,92%

Às vésperas do Natal, os juros para o consumidor e as empre­sas voltaram a subir. Segundo os dados da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), o custo médio das ope­rações de crédito para as famílias encareceu em 1,7 ponto percentual, passando de 115,32% ao ano para 117,02% entre outubro e novembro.

Para o setor produtivo, a elevação foi de 1,84 ponto percentual nessa mesma base de comparação, com aumento de 58,08% ao ano para 59,92%.

Na avaliação de especialistas, as al­tas podem ser atribuídas a piora do cenário internacional e à maior aversão ao risco por parte das instituições financeiras.

Os dados da Anefac, porém, não contabilizaram a ultima redução da taxa básica de juros (Selic), que foi reduzida de 11,50% ao ano para 11 %, e as medidas de estimulo ao consumo, implementadas com o objetivo de deixar o crédito mais ba­rato ao consumidor e fomentar o mercado doméstico neste fim de ano e no inicio de 2012.

"A nossa expectativa é de que as taxas vol­tem a ser reduzidas nos próximos meses por conta da queda na Selic bem como por todas as medidas que o Banco Central e o Ministério da Fazenda vem promovendo para evitar uma desaceleração forte na economia", disse Miguel Oliveira, vice-­presidente da Anefac.

De todas as linhas de crédito pesquisadas pela instituição, o empréstimo pessoal nas financeiras foi o que mais subiu, encarecendo 0,12 ponto percentual e chegando a 177,57% ao ano.

Ainda assim, não obteve o posto de juros mais pesados do mercado. 0 rotativo do cartão de crédito, a que o consumidor se submete quando faz o paga­mento mínimo da fatura, continua imbatível. Mesmo sem reajuste nas taxas, cobra 238,30% ao ano.

 

FONTE: Correio Braziliense

Boletim Eletrônico

Inscreva-se em nosso Boletim Eletrônico para manter-se informado.

Mensagem da AFABB-DF

Associação com 21 anos (2000 - 2021) de atuação permanente na defesa e preservação dos interesses dos associados, o que determina nossa razão de ser!

Sempre mais forte com sua participação,

A AFABB-DF

Contato

 O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
 +55 61 3226 9718 | 3323 2781
 Setor Bancário Sul | Quadra 02 | Bloco A | Edifício Casa de São Paulo | Sala 603 | Brasília/DF | CEP: 70078-900