Nem ata lacônica do Copom nem IPCA mais salgado em novembro. Hoje a Bovespa só tem olhos para a Europa, que pode definir seu futuro econômico na cúpula dos 27 países que começa informalmente hoje, impactando, de quebra, no futuro do mercado financeiro mundial.
Nem ata lacônica do Copom nem IPCA mais salgado em novembro. Hoje a Bovespa só tem olhos para a Europa, que pode definir seu futuro econômico na cúpula dos 27 países que começa informalmente hoje, impactando, de quebra, no futuro do mercado financeiro mundial.
À espera do desfecho desse encontro de líderes europeus, os negócios locais devem ficar de lado, oscilando ao sabor dos mercados no exterior. Às 11h03, o Ibovespa registrava alta de 0,26%, aos 58.814,56 pontos.
Por enquanto, é a cautela que prevalece entre os investidores. Sem otimismo nem pessimismo sobre o que está por vir após a reunião da União Europeia (UE) em Bruxelas, os mercados financeiros operam em compasso de espera.
Para o Ibovespa, o nível dos 60 mil pontos mostrou-se ontem, de fato, uma fortíssima resistência, que pode levar o índice à vista a testar suportes na casa dos 58 mil e dos 57 mil pontos.
Essa correção pode, inclusive, desconfigurar o cenário de alta dos negócios locais. "O mercado não consegue trabalhar tranquilo e desarmado. Qualquer tendência natural de recuperação é minada", afirma o chefe da mesa de renda variável de uma corretora paulista.
Para ele, são tantas incertezas que os mercados financeiros não encontram uma rota de fuga. O profissional ressalta, porém, que os agentes precisam parar de olhar só "o jardim do vizinho e começar a olhar dentro da própria casa também".
"Tivemos um crescimento zero no trimestre passado que, somado à desaceleração da economia global, não permite traçar um plano de investimento para um mês inteiro", lembra, acrescentando que a volatilidade segue explícita.
FONTE: Estadão.com