BM&FBovespa crê no fim do IOF sobre ações

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A BM&FBovespa acredita que o governo brasileiro deve acabar no curto prazo com o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 2% cobrado do investidor estrangeiro no mercado de ações. "Acredito mais no curto prazo do que no médio prazo, principalmente em relação ao mercado acionário", disse Edemir Pinto, presidente da bolsa. .

A BM&FBovespa acredita que o governo brasileiro deve acabar no curto prazo com o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 2% cobrado do investidor estrangeiro no mercado de ações.

"Acredito mais no curto prazo do que no médio prazo, principalmente em relação ao mercado acionário", disse Edemir Pinto, presidente da bolsa, ao responder à pergunta de um analista sobre a possibilidade do fim da cobrança, durante encontro com investidores organizado pelo Bradesco BBI em Nova York, na tarde de ontem. A cobrança do IOF sobre investimento em ações começou a ser feita em outubro de 2009.

Para ele, o governo agora tem um cenário mais claro de que não é o dinheiro que vai para o mercado de capitais que valoriza o real ante o dólar, e sim a situação de crise internacional.

"Em 2008, saíram US$ 25 bilhões de investimento estrangeiro da bolsa por causa da crise, sendo que esse dinheiro voltou no ano seguinte. Aí em 2010 entraram mais US$ 5 bilhões e neste ano estamos empatados até agora. Não há razão para dizer que é o mercado de capitais (que traz o fluxo)", afirma Edemir Pinto, que disse que tem conversado com autoridades sobre o assunto.

O executivo voltou a dizer que não espera novos lançamentos de ações em 2011 por conta da crise externa, mas ressaltou que existem de 40 a 45 empresas prontas para acessar o mercado assim que abrir uma janela de oportunidade. "Espero que seja já a partir de janeiro 2012. Se existir essa oportunidade, teremos um bom ano em termos de ofertas."

Ao falar para uma plateia de investidores estrangeiros, Edemir Pinto fez questão de destacar que casos como o da corretora americana MF Global, que teria usado dinheiro dos clientes em operações próprias poucos dias antes de pedir recuperação judicial, não seriam possíveis no ambiente regulatório brasileiro, já que existe segregação das contas do cliente, da conta própria da corretora e das garantias depositadas.

Do ponto de vista do seu próprio negócio, ele disse que a tendência das despesas operacionais da BM&FBovespa é de queda. E a principal razão para isso é que os negócios de derivativos, ações e renda fixa serão feitos em um único sistema.

Da mesma forma, a bolsa pretende unificar as suas quatro câmaras de compensação. Com esse processo, será possível enxergar a exposição líquida do cliente, que pode ter ações no mercado à vista e também investimentos em derivativos de índices de ações, por exemplo. "Fizemos simulações que indicam que as margens de garantia depositadas cairiam de 25% a 40%, o que aumenta o potencial de negócios."

 

FONTE: Valor Econômico

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