A inflação volta a assombrar o bolso dos brasileiros nesta primeira semana de novembro. O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), da Fundação Getulio Vargas (FGV), mostrou aceleração em relação à última apuração. A diferença de preços veio 0,008 ponto percentual mais alta, com variação de 0,34%, evolução suficiente para inquietar o mercado. Mas os especialistas garantem que ainda não há motivos para preocupação
A inflação volta a assombrar o bolso dos brasileiros nesta primeira semana de novembro. O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), da Fundação Getulio Vargas (FGV), mostrou aceleração em relação à última apuração.
A diferença de preços veio 0,008 ponto percentual mais alta, com variação de 0,34%, evolução suficiente para inquietar o mercado. Mas os especialistas garantem que ainda não há motivos para preocupação. "É um crescimento pontual, apenas em alguns setores. Educação e transportes, por exemplo, estão em queda e devem continuar", explicou o economista da FGV Paulo Piquet.
O grupo alimentação foi o principal responsável pela elevação. "Isso ocorre principalmente em mantimentos in natura, como frutas e legumes, que são sensíveis a variações climáticas", esclareceu Piquet. "Os preços devem continuar subindo, mas bem menos que o previsto", confirmou Thiago Curado, economista da Tendências Consultorias.
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), também da FGV, confirmou essa tendência, ao apresentar desaceleração em outubro. A taxa, que mede os preços no atacado, aumentou 0,40% neste mês, contra 0,75% do anterior.
"Essa pode ser uma boa notícia para o consumidor. Se há uma desaceleração na alta dos preços para o produtor, consequentemente isso será repassado para o comprador. Pode ser uma antecipação de tendência", disse Curado.
FONTE: Correio Braziliense