Gasolina cai a R$ 2,43 e novo preço não tem data para acabar

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O vaivém dos preços de combustíveis no Distrito Federal provocou uma variação de quase 17% no valor da gasolina comum.

O vaivém dos preços de combustíveis no Distrito Federal provocou uma variação de quase 17% no valor da gasolina comum. Em quatro postos da Asa Norte, o litro custava ontem R$ 2,43, uma redução de R$ 0,42 na comparação com a tabela do início da semana passada.

Em um posto da 212 Sul, no entanto, o combustível saltou R$ 0,10 e atingiu R$ 2,84, o preço mais alto do Plano Piloto. A reportagem percorreu 28 estabelecimentos e encontrou seis preços diferentes.

A mesma variação é observada no valor do etanol. O Correio constatou seis preços entre R$ 2,08 e R$ 2,19. Em todos os casos, o biocombustível segue em desvantagem. Há mais de um ano, vale mais a pena abastecer com gasolina no DF.

Somente proprietários de carros antigos continuam, por falta de opção, optando pelo etanol, segundo frentistas. Levando em conta o valor atual mais baixo da gasolina, o biocombustível deveria custar no máximo R$ 1,70 para que voltasse a ser vantajoso.

O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do DF (Sindicombustíveis-DF) informou que não houve queda nos valores cobrados pelas distribuidoras. E descartou, mais uma vez, a possibilidade de o recuo dos últimos dias ser reflexo da diminuição das alíquotas da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Para a entidade, as recentes variações de preços são iniciativas dos postos para atrair clientes.

Na maioria dos postos com preços de combustíveis mais baratos, o pagamento com cartão de crédito não é aceito — apenas dinheiro ou cartão de débito. Quem escolhe pagar os valores mais altos pode parcelar a compra em até seis vezes sem juro.

Em vários estabelecimentos, faixas afixadas nos canteiros anunciam “promoção” e chamam a atenção dos motoristas. No fim da Asa Norte, havia fila na tarde de ontem para encher o tanque com gasolina a R$ 2,43.

Gerentes de postos creditaram a queda de preço à livre concorrência. E, para não espantar a clientela, reforçaram que não sabem até quando a promoção vai durar. Se não houve redução no valor cobrado pelas distribuidoras, motoristas se perguntavam por que os preços não podem se manter mais baixos.

“A gente sabe que daqui a pouco aumenta de novo, e pode ficar até mais caro do que estava antes”, comentou o vigilante Paulo Sousa, 38 anos. “A alegria dura pouco”, completou.

O aposentado Afrânio Rodrigues da Cunha, 70 anos, também aproveitou a promoção, mas sem muita esperança de que o mercado de combustíveis adotará um comportamento a favor do consumidor. “Esses preços mais em conta são casos isolados e passageiros”, disse, ao encher o tanque com gasolina a R$ 2,49, o valor mais baixo encontrado na Asa Sul. Ele acredita que haja uma “máfia” controlando os postos do DF e ditando os preços das bombas.

Álcool

Para o etanol valer a pena financeiramente, segundo especialistas, o preço do litro deve custar até 70% do valor da gasolina.

 

FONTE: Correio Braziliense

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