Cresce número de contratos de empréstimo consignado entre aposentados e pensionistas

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Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contrataram R$ 2,362 bilhões em empréstimos bancários no mês de setembro, com desconto direto no salário ou pensão. Houve aumentos nominais de 19,51% em relação aos empréstimos consignados em setembro do ano passado e de 3,41% comparado a agosto deste ano, de acordo com números divulgados hoje (6) pelo Ministério da Previdência e Assistência Social

Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contrataram R$ 2,362 bilhões em empréstimos bancários no mês de setembro, com desconto direto no salário ou pensão.

Houve aumentos nominais de 19,51% em relação aos empréstimos consignados em setembro do ano passado e de 3,41% comparado a agosto deste ano, de acordo com números divulgados hoje (6) pelo Ministério da Previdência e Assistência Social. No período, foram realizadas 750.981 operações de crédito consignado para aposentados e pensionistas.

O consignado é a modalidade de crédito que cobra as menores taxas de juros do mercado. A taxa medida em setembro foi 28% ao ano, enquanto a taxa média das demais modalidades de crédito pessoal ficou em 68,1%, como mostra relatório do Departamento Econômico do Banco Central (BC) sobre operações de crédito do sistema financeiro.

A procura pelo crédito com desconto no salário é crescente em todas as categorias de trabalhadores, apesar de a procura maior, até agora, ter sido por servidores públicos federais, estaduais e municipais. O estoque de empréstimos consignados em setembro, no valor de R$ 155,141 bilhões, representava 58,9% de todos os créditos pessoais.

Do total, R$ 132,998 bilhões referiam-se a operações com servidores públicos, aí incluídos os benefícios do INSS, e R$ 22,143 bilhões foram tomados por trabalhadores da iniciativa privada.

Mesmo sendo uma linha de crédito barata e de relativo fácil acesso, há limites para a contratação do empréstimo consignado com o objetivo de evitar o endividamento excessivo do trabalhador. O tomador do empréstimo só pode contratar até 30% de sua remuneração líquida. Se ele tiver cartão de crédito, a margem consignável para empréstimo pessoal cai para 20%.

 

FONTE: Agência Brasil - EBC

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