SAÚDE - Governo brasiliero muda tratamento para derrame

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O Ministério da Saúde vai mudar a forma como o AVC (acidente vascular cerebral, o chamado derrame) é tratado na rede pública do País.

O Ministério da Saúde vai mudar a forma como o AVC (acidente vascular cerebral, o chamado derrame) é tratado na rede pública do País.
 
A mudança está desenhada em três linhas principais, segundo disse à Folha o ministro da Saúde, Alexandre Padilha: formação de equipes especiais nos hospitais, ampliação da distribuição de um medicamento específico (trombolítico) e atendimento domiciliar na esfera do SUS.

Para reduzir o impacto do AVC - primeira causa de morte e incapacidade no Brasil -, o ministério promete investir R$ 440 milhões até 2014 em equipes e no medicamento.
A proposta, escrita pelo governo e por especialistas, entrou em consulta pública no último sábado (29), dia mundial do AVC.

Novos 1.225 leitos para vitimas de derrame deverão ser criados nos próximos quatro anos em 151 municípios. A criação de unidades especializadas será incentivada. "Em vez de credenciar leitos isolados, a gente credencia serviços que façam essas enfermarias, no padrão UTI", afirmou o ministro.

No hospital, o paciente terá acesso a um trombolítico, remédio que dissolve o coágulo, explica Elza Dias Tosta, presidente da Academia Brasileira de Neurologia.

A droga é usada nos casos de AVC isquêmico, em que o coágulo fecha uma artéria e impede o sangue de chegar às células nervosas. Se usado rapidamente, o remédio evita mortes e sequelas, segundo a médica.

Outra mudança será o atendimento domiciliar de pacientes com risco de AVC ou que já tenham sido vítimas do derrame. Uma portaria publicada na sexta-feira, 28, estipulou regras para a oferta do atendimento domiciliar - destinado, por exemplo, a municípios com população igual ou superior a 100 mil ou em área metropolitana com 40 mil a 100 mil habitantes.

Outras duas vertentes importantes da mudança, afirma Tosta, são o enfoque dado à prevenção e o incentivo para que o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) faça o primeiro atendimento da vítima do AVC e a encaminhe para unidades-referência na área.

 

FONTE: Folha de S.Paulo

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