Texto de Lúcio Flávio Viana Lima
Lúcio Flávio Viana Lima (*)
Enquanto União Europeia e Estados Unidos não conseguem se livrar da aguda e prolongada crise econômica que está provocando prejuízos incalculáveis também em outros países, o Brasil, apenas levemente, vem sendo perturbado pelo problema. Aquele estigma secular que dava o Brasil como o país do futuro sempre adiado foi eliminado. O futuro está aí. O crescimento econômico não é mais privilégio, como sempre foi, apenas das regiões Sul e Sudeste, e se espraia agora pelas esquecidas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Na Amazônia, por exemplo, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo Federal, em parceria com o setor privado, destinará recursos da ordem de R$ 212 bilhões, inaugurando novo ciclo de desenvolvimento e ocupação da Amazônia Legal, contemplando os nove Estados da região, eliminando, outrossim, a cupidez de potências estrangeiras sobre a região. Na área portuária, com a ampliação dos portos de Santarém, Belém e Itaqui a exportação de grãos pela Amazônia, até a safra 2012/2013 deverá dobrar, desafogando o congestionado porto de Santos. Em hidrelétricas, serão investidos R$ 83 bilhões, elevando a participação da Amazônia na geração de energia até 2020 de 10% para 23%.
No plano internacional, contamos com o respeito e a confiança de órgãos multilaterais como a ONU, FMI e Banco Mundial. Os investimentos estrangeiros diretos, o chamado IED, alcançaram, até outubro, a expressiva cifra de US$ 50 bilhões. São investimentos de longo prazo, aplicados na produção, não especulativos, portanto, geradores de emprego e desenvolvimento econômico, oriundos de fundos de pensão dos EUA e da Europa, além de empresas, que analisam criteriosamente o destino de suas aplicações.
Por todo o exposto, a autoestima do brasileiro está em alta, ponderados, ainda, a sua ascensão social e bem-estar das famílias, principalmente as de baixa renda que veem seus filhos galgarem o ensino superior, através do programa Universidade para Todos (Prouni).
*Lúcio Flávio Viana Lima é associado da AFABB-DF.