A partir de amanhã, o Ministério da Saúde começa a mobilização nacional de prevenção à osteoporose. As atividades estão ligadas ao dia mundial de combate à doença, que atinge os ossos, lembrado hoje. A campanha deste ano terá como foco o público infantil, e o governo pretende estimular hábitos saudáveis para prevenir o número de casos no país.
A partir de amanhã, o Ministério da Saúde começa a mobilização nacional de prevenção à osteoporose. As atividades estão ligadas ao dia mundial de combate à doença, que atinge os ossos, lembrado hoje. A campanha deste ano terá como foco o público infantil, e o governo pretende estimular hábitos saudáveis para prevenir o número de casos no país.
Os pais serão orientados a oferecer aos filhos uma boa alimentação, rica em cálcio, nutriente encontrado de forma abundante em leite e derivados. Nesta sexta-feira, a comunidade científica discutirá o tema na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), das 9h às 16h. No sábado, o evento acontecerá no Parque da Cidade, das 9h às 12h.
Entre as medidas recomendadas por técnicos da pasta estão a redução no consumo de refrigerantes, a prática de atividades físicas e a exposição ao sol.
Segundo Luiza Machado, coordenadora nacional de Saúde do Idoso do Ministério da Saúde, é importante que as crianças peguem sol sem filtro solar, das 8h às 10h, para a fixação do cálcio nos ossos por meio da vitamina D. "Tudo o que fazemos ao longo da vida se reflete quando ficamos idosos. O nosso osso perde massa e isso aumenta a fragilidade. Queda em idosos é um problema de saúde pública. Precisamos mudar esse quadro", afirmou.
Fraturas
Dados do Ministério da Saúde mostram que cerca de 10 milhões de pessoas sofrem de osteoporose no país. Estima-se ainda que um milhão de brasileiros terão fraturas osteoporóticas a cada ano. Com base nisso, o governo federal pretende diminuir em 2% ao ano a taxa de internações hospitalares.
Além da campanha de mobilização, foram firmados acordos com estados e municípios para a redução das ocupações de leitos. Em 2010, o ministério gastou R$ 81 milhões com pacientes que apresentavam fragilidade nos ossos. Cerca de 74 mil cidadãos foram internados na rede pública por fratura de fêmur.
FONTE: Correio Braziliense