Bovespa dispara quase 4% sustentada por melhora externa

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A promessa da França e da Alemanha de socorro à Grécia e de ajuda às instituições financeiras com problemas e o plano de resgate do banco franco-belga Dexia pacificaram os ânimos ontem. Apesar de não ter sido apresentada ainda nenhuma medida concreta para resolver a crise grega e de recapitalização dos bancos - os líderes europeus só deverão anunciar os detalhes das propostas no final deste mês

A promessa da França e da Alemanha de socorro à Grécia e de ajuda às instituições financeiras com problemas e o plano de resgate do banco franco-belga Dexia pacificaram os ânimos ontem. Apesar de não ter sido apresentada ainda nenhuma medida concreta para resolver a crise grega e de recapitalização dos bancos - os líderes europeus só deverão anunciar os detalhes das propostas no final deste mês -, os investidores se sentiram mais confiantes em tomar risco. As bolsas viveram um dia de rali, mas com liquidez estreita devido aos feriados no Japão e nos EUA.

A Bovespa disparou 3,96%, maior ganho porcentual desde os 5,10% do dia 9 de agosto passado, e atingiu 53.273,11 pontos. No mês, a Bolsa passou a acumular ganhos pela primeira vez, de 1,81%, mas, no ano, cai 23,13%. O giro financeiro foi fraco, de R$ 4,971 bilhões. Segundo os especialistas em ações, a Bovespa seguiu o otimismo externo, diante da expectativa de que não haverá um "segundo Lehman (Brothers, banco que quebrou em 2008)" e que há alguma união dos governantes da zona do euro para resolver os problemas.

A Bolsa brasileira operou em sintonia fina com o mercado acionário norte-americano, que funcionou normalmente apesar do feriado do Dia de Colombo, porém com volume financeiro estreito. O S&P 500 subiu 3,41%, o Dow Jones, 2,97% e o Nasdaq, 3,50%. Na Europa, os ganhos giraram ao redor de 2% a 3,5%.

O mercado futuro de juros se ajustou ontem a cortes de 0,50 ponto porcentual na taxa básica de juros nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). Contribuiu para esse quadro a expressiva melhora do ambiente externo. Esse fato, somado às recentes declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de que ajustes moderados na taxa básica são condizentes com a estratégia de levar a inflação para o centro da meta em 2012, fez as taxas projetadas pelos contratos futuros de juros subirem, acompanhando a valorização dos ativos em âmbito global.

Depois de atravessar praticamente o dia todo em baixa, o dólar migrou para o campo positivo na reta final dos negócios, influenciado por uma operação isolada num pregão de baixíssima liquidez. A clearing de câmbio da BM&F registrou apenas um terço do volume negociado na última sexta-feira, refletindo também o feriado nacional de amanhã, quando os mercados estarão fechados. A moeda dos EUA foi cotada no balcão a R$ 1,77 (+ 0,23%).

 

FONTE: O Estado de S. Paulo

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