Economia cresce 3,8%

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O Brasil terá em 2011 a segunda menor taxa de crescimento da América Latina, de acordo com previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI).

O Brasil terá em 2011 a segunda menor taxa de crescimento da América Latina, de acordo com previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI). A instituição reduziu de 4,1% para 3,8% a expectativa de expansão para o Produto Interno Bruto (PIB) do país, que ficará à frente somente da Venezuela, onde a evolução será de apenas 2,8%.

A apesar de mostrar desempenho melhor do que os Estados Unidos e a Europa, que enfrentam forte desaquecimento e ameaça de recessão, a economia brasileira terá comportamento inferior à média do crescimento mundial, estimada em 4%. A situação do Brasil ainda deve se enfraquecer ligeiramente em 2012, quando a taxa de elevação do PIB cairá para 3,6%, segundo o World Economic Outlook (Perspectivas da Economia Mundial), divulgado ontem pelo FMI.

A performance do Brasil destoa, para pior, do conjunto da América Latina e do Caribe, que crescerá 4,5% em 2011 e 4% em 2012, com boa parte dos países mostrando resistência à turbulência global. Para o economista-chefe do Banco Mundial para a região, Augusto de la Torre, a América Latina "não pode controlar o que acontece no mundo, mas tem aprendido a se descolar do risco das economias mundiais". Segundo ele, "os mais preparados são os países que possuem metas de inflação, como o Brasil e o México".

De acordo com o estudo, boa parte do fôlego das economias do continente se deve às cotações ainda elevadas das commodities, tanto que os países exportadores de matérias-primas do Cone Sul têm as melhores previsões de crescimento para este ano: Argentina (8%), Chile (6,5%), Paraguai (6,4%), Peru (6,2%) e Uruguai (6%).

"Em outras regiões, incluindo a América Central e o Caribe, a atividade econômica ainda é tênue por causa dos vínculos mais estreitos com os Estados Unidos e outras economias avançadas e, em alguns casos, pelos altos níveis da dívida pública", adverte o documento do FMI.

Depois de amargar dois anos de contração, a Venezuela registrará uma cifra positiva, de 2,8% em 2011. A Colômbia crescerá 4,9%, o Equador 5,8% e a América Central, em seu conjunto, 3,9%. O México, segunda mais importante economia da região, vem se enfraquecendo por causa da dependência do mercado norte-americano e terá alta de 3,8%, a mesma taxa do Brasil.

Pé no freio (Em %)

Com exceção da Venezuela, países da América Latina crescerão menos que o previsto inicialmente

Países - 2011 - 2012

Brasil - 3,8 - 3,6
México - 3,8 - 3,6
Argentina - 8,0 - 4,6
Colômbia - 4,9 - 4,5
Venezuela - 2,8 - 3,6
Peru - 6,2 - 5,6
Chile - 6,5 - 4,7
Equador - 5,8 - 3,8
Uruguai - 6,0 - 4,2
Bolívia - 5,0 - 4,5
Paraguai - 6,4 - 5,0

 

FONTE: Correio Braziliense / FMI

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