IPC-S bate em 0,74%

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A inflação medida semanalmente pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC-S) continua em escalada e avançou para 0,74% no último levantamento feito pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O valor foi 0,34 ponto percentual superior à apuração anterior (no fechamento de agosto) e o maior nível desde maio.

"Preferimos comprar caixas fechadas no atacado. Economizamos até R$ 100, adquirindo maçã, laranja, chuchu, batata, cebola e tomate, que são os que normalmente custam muito caro"
Juliana dos Santos, secretária

A inflação medida semanalmente pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC-S) continua em escalada e avançou para 0,74% no último levantamento feito pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O valor foi 0,34 ponto percentual superior à apuração anterior (no fechamento de agosto) e o maior nível desde maio. Os itens que mais encareceram foram, novamente, os alimentos, que pesam mais no orçamento do consumidor. O grupo avançou de 0,80% para 1,76% puxado especialmente pelas frutas, com alta de 7,47%

Para tentar se proteger do efeito que corrói os rendimentos, as famílias estão intensificando as pesquisas na hora da compra e evitando os grandes supermercados. Outro truques, como aproveitar as promoções e trocar artigos mais caros por mais baratos também foram retomados pelos consumidores. "Estou substituindo a carne de primeira pela de segunda, mas prefiro procurar o produto em outros mercados. O óleo, por exemplo, está custando R$ 3, mas o mais barato tem cheiro forte", afirmou a doméstica Márcia Cruz Marques, 32 anos.

As maiores altas individuais na primeira semana de setembro foram a do limão (121,2%), mamão papaya (12,96%), tomate (8,10%), leite longa vida (3,28%) e, fora do grupo alimentação, o aluguel residencial, com avanço de 0,86%.

Promoções

A família da secretária Juliana dos Santos, 24, tenta fugir da carestia comprando volumes maiores de cada mercadoria. "Preferimos comprar caixas fechadas no atacado. Economizamos até R$ 100, adquirindo maçã, laranja, chuchu, batata, cebola e tomate, que são os que normalmente custam muito caro", afirmou.

Já o balconista Juvenal Justino, 38 anos, aproveita toda a semana as promoções. "Vejo certos preços e tomo um susto. Acabo preferindo as verduras os peixes do Norte e Nordeste como piramutaba e mapará, que saem mais em conta", comentou. A mesma estratégia é adotada pela doméstica Andreia Medeiros. "Só comprei hoje porque aqui o tomate está em promoção. Mesmo assim, R$ 2,99 pelo quilo ainda é muito", reclamou.

Segundo a FGV, os preços também foram reajustados nos grupos Vestuário (de -0,33% para 0,70%), Transportes (de 0,11% para 0,16%), Habitação (de 0,38% para 0,39%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,19% para 0,25%).

 

FONTE: Correio Braziliense

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