A Bolsa de Valores brasileira inicia os negócios do último pregão deste mês em tom positivo, refletindo as expectativas dos agentes de mercado por uma possível nova rodada de estímulos à economia americana, conforme sinalizado na ata do Federal Reserve (o banco central dos EUA) publicada ontem.
A Bolsa de Valores brasileira inicia os negócios do último pregão deste mês em tom positivo, refletindo as expectativas dos agentes de mercado por uma possível nova rodada de estímulos
à economia americana, conforme sinalizado na ata do Federal Reserve (o banco central dos EUA) publicada ontem.
Enquanto as Bolsas europeias avançam entre 1% (Londres) e 2,1% (Paris), o índice de ações brasileiro Ibovespa mostra alta de 1,06%, aos 55.947 pontos. Ontem, a Bolsa paulista fechou em alta de 0,96%.
O dólar comercial é cotado por R$ 1,590, em um avanço moderado de 0,06%. A taxa de risco-país marca 204 pontos, mantendo a pontuação anterior.
Os primeiros indicadores econômicos já divulgados, no entanto, não reforçam esse otimismo.
O influente relatório da consultoria americana ADP apontou a geração de 91 mil postos de trabalho (entre contratações e demissões) no setor privado em agosto, quando a maioria das projeções do setor financeiro indicava uma cifra acima dos 100 mil.
Na sexta-feira, o governo americano divulga as estatísticas oficiais do mercado de trabalho local, sendo os indicadores econômicos mais aguardados por investidores e analistas nesta semana.
Já no front doméstico, prevalece a expectativa pela reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que anuncia a nova taxa básica de juros do país após o encerramento dos negócios de hoje. O consenso do mercado financeiro aponta para a manutenção da Selic em 12,50% ao ano.
FONTE: Folha.com